Opinião
Antônio Carlos Macedo: "Aumentar o preço do Enem não combina com Pátria Educadora"
Colunista ressalta que o governo não precisava recuperar todo o prejuízo de uma só vez
Marcado para os dias 24 e 25 de outubro, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano vai custar mais caro para os candidatos que pagam pela inscrição. O reajuste será de 80%. Com isso, a taxa vai passar de R$ 35 para R$ 63.
O Ministério da Educação justifica que a medida é necessária para recuperar a defasagem do preço, que não era reajustado há dez anos. O argumento é aceitável, mas precisava recuperar tudo de uma vez?
De um lado, encarecer o custo da Educação não combina com o slogan "Pátria Educadora", adotado para o segundo mandato da presidente Dilma. De outro, tem efeito negativo sobre a inflação, pois aumento tão elevado é um péssimo exemplo para o restante da sociedade.
Um governo que se sente autorizado a aumentar um serviço em 80% fica sem moral para pedir moderação nos reajustes de preços promovidos por quem produz, comercializa ou presta serviços no país.
Grupo musical
Vovôs e vovós do Asilo Padre Cacique estão organizando um grupo musical. Mas, para poderem executar seus dotes artísticos, falta o principal: instrumentos musicais.
Por isso, apelam à bondade de quem possa doar violões, gaitas, cavaquinhos ou quaisquer outro equipamento. Pode ser usado. O importante é que esteja em boas condições de uso.
As doações devem ser encaminhadas à Avenida Padre Cacique, 1178, Bairro Menino Deus, em Porto Alegre. Fone: (51) 3233.7571.
Se você tem condições, ajude a encher a vida dos velhinhos de música e alegria.