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Dia Nacional de Paralisações

Após dia de paralisação total, trensurb volta a operar no sábado

Mesmo com multa de R$ 30 mil, sindicalistas alegaram que não conseguiriam atingir o objetivo sem parar 100%

29/05/2015 - 17h32min

Atualizada em: 29/05/2015 - 17h32min


Maria Eduarda Fortuna / Agência RBS
Trensurb ainda fechado nesta sexta-feira devido ao protesto dos sindicalistas

Depois de uma manhã de muitos transtornos devido ao protesto nacional de sindicalistas contra a lei da terceirização, o fim de tarde desta sexta-feira foi de movimento intenso em Porto Alegre e na Região Metropolitana. Embora os ônibus tenham retomado a operação pela manhã, o trensurb permaneceu totalmente paralisado durante todo o dia. Mesmo com reforço da frota de ônibus intermunicipais, muitos veículos viajaram lotados e o tempo de espera nas paradas aumentou.

A previsão é de que os trens voltem a operar normalmente neste sábado. O sindicatos que representa os metroviários (Sindimetrô-RS) garantiu que, a partir da 0h, os plantonistas assumirão seus postos e todas as estações estarão abertas às 5h.

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Na avaliação do vice-presidente da entidade, Clóvis Pinheiro, a mobilização foi positiva e superou o primeiro dia nacional de paralisação, feito em 15 de abril, porque teve maior adesão de categorias.

Sobre o descumprimento da ordem judicial de manter 100% dos trens em funcionamento em horários de pico, ele afirmou que não haveria outra forma de chamar a atenção do governo que não essa. A multa estipulada pela Justiça é de R$ 30 mil.

- Respeitamos a decisão judicial, só que a luta do trabalhador tem que se sobrepor a essas questões burocráticas, que é a multa e a proibição de greve. Não tem outra maneira de tu mostrar para o governo o descontentamento. Com paralisação parcial, não se atinge o objetivo, o impacto que queremos - justificou Pinheiro.

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A Trensurb lamentou, em nota, a paralisação e informou que "tomará as medidas judiciais cabíveis, incluindo uma ação declaratória de abusividade de greve e a busca por ressarcimento pelos prejuízos financeiros por conta da paralisação".

Diversas categorias se uniram para que a lei da terceirização não seja aprovada no Senado. Na Região Metropolitana de Porto Alegre, o ato causou transtornos no transporte público. Na Capital, a maioria dos ônibus circulou apenas depois das 8h30min e manifestantes chegaram a bloquear algumas avenidas. Municípios do interior também registraram protestos.

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