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Dia do Gari

Com o gari Antônio Cleber Carvalho, é tudo na maior limpeza!

16/05/2015 - 07h01min

Atualizada em: 16/05/2015 - 07h01min


Rosângela Monteiro
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Júlio Cordeiro / Agencia RBS
Sem essa de jogar a sujeira para baixo do tapete

Este sábado, dia 16 de maio, é deles, os garis. Só em Porto Alegre, são mais de 1,8 mil laranjinhas limpando as ruas.

O serviço dá o maior trabalhão, mas o gari Antônio Cleber Carvalho, 50 anos, morador do Bairro Floresta, na Capital, faz com uma mão nas costas. Ele só pensa em limpeza! E tem que ser na rua, em casa e até na política...

Diário Gaúcho - Está tudo bem limpinho na sua área. Em casa é assim também?
Antônio Carvalho -
Sujeira não é comigo. Minhas filhas até pedem para eu caprichar na limpeza quando vou na casa delas.

Diário - O senhor conhece bem as ruas do Centro, mas sabe o que acontece nesses prédios em volta, como o da prefeitura?
Antônio -
Sei que o prefeito está ali, mas não deixam a gente entrar. Acho que eles ficam ali decidindo os salários das pessoas e discutindo as terceirizadas (referindo-se à lei das terceirizações, em análise no Senado). É ali que se resolve tudo.

Diário - Quem o senhor gostaria que passasse um dia varrendo as ruas ao seu lado, para ter uma lição de humildade?
Antônio - 
Gente que passa por nós e joga lixo atrás. Mas eu queria que o prefeito Fortunati passasse um dia nesse trabalho para ver que, em certos lugares, não tem lixeira.

Diário - Esse trabalho de passar o dia varrendo e caminhando pra lá e pra cá faz ajuda a manter a boa forma?
Antônio -
Nem preciso de academia mesmo (risos). Esses fortões ficam aí pegando peso, mas aqui não precisa. Eles podiam só pegar um carrinho e uma vassoura e deu. Iam ficar fortões!


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