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Ataque

"Fiquei com a arma apontada para a cabeça", conta refém em ataque a banco em Caxias

Motorista foi abordado pelos bandidos que explodiram a agência do Banco do Brasil, em Ana Rech

08/05/2015 - 07h50min

Atualizada em: 08/05/2015 - 07h50min


Adriano Duarte
Adriano Duarte
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A ação dos criminosos que atacaram duas agências bancárias no bairro Ana Rech, em Caxias do Sul, na madrugada desta sexta-feira, também envolveu reféns. Após explodirem a agência do Banco do Brasil, que fica na Avenida Rio Branco, uma das principais do bairro, os bandidos abordaram um motorista da empresa Piorezan.

GALERIA DE FOTOS: assaltantes atacam duas agências bancárias em Caxias

O homem dirigia pela avenida, no sentido bairro/centro, quando foi surpreendido por um tiro no para-brisa do veículo, a cerca de 100 metros do banco. Um outro motorista também foi feito refém pelo bando.



Ao mesmo tempo, homens encapuzados tentaram invadir o Banrisul, que fica a 200 metros dali, na mesma avenida. Eles conseguiram quebrar a porta de entrada da agência, mas foram surpreendidos pela presença de um vigilante. Houve troca de tiros e eles fugiram em seguida sem levar nada.

Abaixo, confira a entrevista com um dos reféns:

Pioneiro: o senhor foi feito refém?
Motorista: Sim. Eu descia pela avenida quando deram um tiro no para-brisa do ônibus. Daí eu parei e um deles entrou e me mandou descer.

O que aconteceu em seguida?
Fui levado para a frente do banco, onde já tinha outro homem refém.

Os bandidos estavam em quantos carros?
Em dois. Um Honda Civic e um Golf preto. Quando a gente foi levado para a frente do banco, eles já estavam saindo com o dinheiro, provavelmente.

Quanto tempo o senhor ficou em poder dos criminosos?
Foi uns 10 minutos, mais ou menos. Fiquei com a arma apontada para a cabeça. Eu e o outro homem.

E depois, o que aconteceu?
Fomos deixados na rua e eles fugiram em direção à Rota do Sol.

No que o senhor pensava quando estava com os criminosos?
Eu só pensava no que poderia acontecer. Eles falavam muito. Estavam muito agitados.

CRPO Serra / Divulgação
A agência do Banco do Brasil ficou totalmente destruída

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