Contra o projeto de lei da terceirização (PL 4.330) e as medidas provisórias 664 e 665 - que criam novos critérios de acesso ao seguro-desemprego, à pensão por morte, à concessão do auxílio-doença e ao abono salarial -, trabalhadores de diversos setores pretendem paralisar as atividades nesta sexta-feira em todo o país.

Justiça determina que 50% de trens e ônibus funcionem em horários de pico

Os atos devem afetar serviços de ensino e transporte na Capital. A data foi convocada por centrais sindicais como o Dia Nacional de Paralisações e Manifestações.

Confira o que deve parar na sexta:

Ônibus de Porto Alegre: de acordo com o Sindicato dos Rodoviários da Capital, as atividades serão paralisadas a partir da madrugada de sexta-feira. O presidente Adair da Silva afirma que a intenção é realizar mobilizações em frente às garagens das empresas Conorte, STS, Unibus e Carris. O sindicato pretende acatar determinação judicial e manter 30% da frota circulando durante o dia.

Ônibus da Região Metropolitana circularão nesta sexta, apesar da paralisação

Ônibus da Região Metropolitana: os funcionários das empresas Soul, Vicasa, Sogil, Evel, Viamão, Vianova e Transcal foram orientados pelo sindicato a não interromper as atividades, de acordo com o Sindicato dos Rodoviários Metropolitanos do Rio Grande do Sul.

Trensurb: metroviários vão paralisar o trensurb a partir de 0h de sexta-feira. De acordo com o SindiMetrô, não haverá atividades nem em horários de pico.

Rodoviários de Porto Alegre prometem paralisar o serviço na próxima sexta-feira

Comércio: não há, por parte do Sindicato dos Empregados no Comércio da Capital, orientação para que as lojas fechem nesta sexta-feira.

Bancos: o SindBancários aprovou a adesão à paralisação, mas a decisão sobre o fechamento das agências será tomada nesta quinta.

Saúde: o SindiSaúde afirma que parte das atividades no Hospital de Clínicas deve ser afetada. Uma manifestação está marcada para acontecer em frente à casa de saúde.

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Educação básica: o Cpers aderiu à paralisação, orientando que as escolas do Estado não tenham aula nesta sexta-feira. Após aprovação da participação em assembleia, o Sindicato dos Professores do Ensino Privado (Sinpro) também está convocando a categoria para participar da paralisação.

Universidades: A PUC, a ESPM, o IPA e a Unirriter manterão as atividades, mas alunos impossibilitados de acessar os campi por dificuldades de deslocamento não sofrerão prejuízos.

A UFRGS informa que a decisão de cancelar ou não as aulas é tomada pela coordenação de Faculdade, mas a universidade diz que a orientação é de que as aulas sejam mantidas.

Já a Unisinos manterá as atividades, mas os alunos que não puderem comparecer ao campus não serão prejudicados, devendo entrar em contato com seu coordenador de curso ou professor para receber as devidas orientações.

Aeroporto Salgado Filho: funcionários da aviação civil devem definir nesta quinta se aderem à paralisação, mas, de acordo com informações preliminares do Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre, os serviços não devem ser afetados.

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