Opinião
Antônio Carlos Macedo: aniversário do Asilo Padre Cacique
Colunista destaca os 117 anos da instituição que atende idosos na Capital
O mais emocionante presente de aniversário que já recebi foi um quadro assinado pelos 150 idosos do Asilo Padre Cacique, saudando-me como padrinho da entidade. A iniciativa, organizada pelo presidente Edson Brozoza, surgiu em função dos pedidos de ajuda à instituição feitos neste espaço e nos programas que comando na Rádio Gaúcha.
Claro que fiquei muito agradecido, mas expliquei que não fazia favor. Ao contrário, sempre entendi como obrigação usar a minha condição de jornalista e comunicador para divulgar uma causa tão nobre como a proteção à velhice. Esse é o grande mérito por trás da secular história do Padre Cacique, que hoje completa 117 anos de existência.
Desde a sua fundação, em 1898, pelo padre baiano Joaquim Cacique de Barros, é uma entidade pautada pela solidariedade. Inicialmente, cuidava dos mendigos de Porto Alegre. Com o passar do tempo, assumiu a missão de amparar os idosos, tarefa que nunca mais abandonou.
Vida social
Hoje, o Padre Cacique proporciona assistência completa para 150 vovôs e vovós carentes. Do total, 40% já não possuem qualquer relação com a família de origem. Por isso, além de oferecer alimentação, acomodações e assistência médica, os servidores e voluntários do asilo têm o cuidado de estabelecer laços de carinho e fraternidade com todos os internos.
Mais do que garantir apoio material, o objetivo é estimular o lado emocional e a vida social deles. Por isso, além da sempre necessária ajuda financeira, a casa precisa de voluntários dispostos a compartilhar momentos de conversa, alegria e diversão com os idosos. Todo tipo de ajuda é sempre bem-vinda.
Mais informações podem ser obtidas no site ou diretamente na sede da Avenida Padre Cacique, 1178, Bairro Menino Deus, em Porto Alegre. O telefone é 3233-7571.