A prefeitura de Guaíba finaliza, nesta quinta-feira, o processo licitatório do transporte público urbano, com a assinatura do contrato com a empresa Expresso Assur Ltda. A concessão de serviços de transporte coletivo de passageiros no município será por 20 anos, prorrogáveis por mais uma década, de acordo com a Lei Municipal número 2931/2012.

A empresa vencedora terá que colocar o mínimo de 28 ônibus convencionais e 25 lotações e o horário de atendimento será das 4h da manhã até a meia-noite. A proposta de preço foi aberta em 16 de março de 2015, em sessão pública, sendo ofertado o valor unitário de R$ 2,699 para o ônibus convencional e R$3,35 para o transporte complementar(seletivo). Os preços foram abaixo do valor estabelecido na licitação, que era R$ 3,08 (convencional) e R$ 3,54 (complementar). Hoje passagem no ônibus comum custa R$3,20 e no complementar R$ 3,65.

Todos os veículos serão 0km, com acessibilidade e bilhetagem eletrônica. No sistema integrado, para os ônibus convencionais, a pessoa terá 30 minutos, a contar do desembarque, para utilizar outra linha e a troca poderá ser realizada em qualquer parada do centro da cidade.

Para a diretora de Compras e Licitações, Andréia Ribeiro, foi um processo trabalhoso pois legislação é de 1995 e os municípios ainda têm pouco conhecimento da matéria. O prefeito Henrique Tavares disse que é a primeira vez, desde que Guaíba foi emancipada de Porto Alegre, que o Executivo consegue realizar a licitação para o transporte público urbano. Nos anos de 1958, 1967, 1968 e 1975 foram realizadas concorrências para algumas linhas.

- A população vai ter um transporte muito melhor, com veículos novos, frequência dos horários ampliada e tarifa integrada - ressaltou.

Segundo o diretor de Transportes, Cristiano Machado, Guaíba terá um transporte qualificado e mais barato, por causa da passagem integrada, permitindo que o passageiro se desloque de um bairro ao outro gastando o mesmo valor.

Desde 2009 a atual administração publica editais para licitar o serviço, mas sempre surgia um impedimento legal. O chefe do executivo municipal lembrou que muitos municípios ainda não conseguiram realizar essa licitação.

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