Notícias



Executivo Federal

Corrupção é a causa de 59% das expulsões de servidores públicos em 2015

Balanço da CGU revela que 266 servidores foram expulsos no 1º semestre deste ano

22/07/2015 - 21h31min

Atualizada em: 22/07/2015 - 21h31min


No primeiro semestre de 2015, o Executivo Federal aplicou 266 penalidades de expulsão a servidores públicos. Conforme balanço divulgado nesta quarta-feira pela Controladoria-Geral da União (CGU), a corrupção é causa de 59% das expulsões neste ano. O balanço considera os estatutários do Poder Executivo Federal, ou seja, submetidos ao Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Federais.

Gasto do governo do RS com pessoal se aproxima do limite

Nos primeiros seis meses deste ano foram registradas 227 demissões de servidores efetivos, 16 destituições de ocupantes de cargos em comissão e 23 cassações de aposentadorias. O mês de junho obteve o maior número de penalidades aplicadas: 81 expulsões.

Rodrigo Puggina: "Servidores corruptos criam laços ou esquemas"

Além de corrupção, outras razões para expulsões de servidores na primeira metade deste ano foram abandono de cargo, falta de assiduidade ou acumulação ilícita de cargos; atuação de forma desidiosa; e participação em gerência ou administração de sociedade privada.

Maioria dos estados atinge limite de alerta devido a gastos com servidores

Desídia é o desleixo no trabalho, com problemas como pouca produção, atrasos frequentes e faltas injustificadas ao serviço. No âmbito da Administração Pública Federal, houve expulsões em todos as Estados no primeiro semestre de 2015, menos em Sergipe e no Piauí.

Desde 2003, foram aplicadas 5.390 punições expulsivas a servidores. As penalidades foram aplicadas pelos órgãos da Administração Pública Federal. Os dados não incluem os empregados de empresas estatais - como Caixa Econômica Federal, Correios e Petrobras, entre outras.

Leia as últimas notícias de Zero Hora

Conforme o tipo de infração cometida, a pessoa que foi alvo da pena não poderá ocupar cargo público pelo prazo de cinco anos. Poderá, inclusive, ficar impedida de retornar ao serviço público. Também fica inelegível por oito anos, nos termos da Lei da Ficha Limpa.

* Agência Estado


MAIS SOBRE

Últimas Notícias