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Macedo defende a transferência do posto de pedágio de Gravataí

Assim, a cobrança incidiria apenas sobre os usuários de longas distâncias, sem penalizar os clientes urbanos

07/07/2015 - 07h09min

Atualizada em: 07/07/2015 - 07h09min


Emílio Pedroso / Agencia RBS

Para escapar do pedágio na freeway, milhares de motoristas de Gravataí usam o perímetro urbano de Cachoeirinha como rota para Porto Alegre. Em consequência, a Avenida Flores da Cunha, principal via do município, registra diariamente um dos maiores fluxos de veículos da Região Metropolitana, o que causa inúmeros transtornos para os moradores.

Questionada pelas prefeituras, a Triunfo-Concepa, concessionária responsável pelo trecho, estuda alternativas para acabar com o problema. Uma delas é a construção de uma via paralela à BR-290, ligando a Rua Voluntários da Pátria, em Porto Alegre, a Gravataí.

Outra possibilidade é a pura e simples transferência do pedágio para local mais próximo da fábrica da GM. Assim, a cobrança incidiria apenas sobre os usuários de longas distâncias, sem penalizar os clientes urbanos. Os estudos de viabilidade devem demorar seis meses.

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Defendo a transferência da praça de cobrança de modo a garantir isenção para a população de Gravataí. Não é justo pagar para rodar tão pouco, enquanto outros motoristas, no sentido Litoral-Capital, por exemplo, têm a possibilidade de trafegar de graça entre Osório e a ERS-118, numa distância correspondente a dois terços do percurso total. 

Via alternativa

Por sinal, os pedágios instalados estrategicamente para "morder" os condutores urbanos estão entre os grandes erros da implantação do sistema de tarifas nas rodovias do Estado.

No caso da BR-290, a cobrança afeta ainda os usuários de Guaíba, Eldorado do Sul e municípios vizinhos, que também pagam para cruzar um pequeno trecho de estrada. Nas concessões estaduais, a isenção aos veículos com placas das cidades que possuem praça de pedágio alivia o impacto no bolso do cidadão.

Mas o contrato da freeway, que é uma concessão federal, não prevê este tipo de franquia. Todos os motoristas têm que pagar, mesmo em curtas distâncias. Por outro lado, a ideia de uma via alternativa entre Porto Alegre e Gravataí pode ser importante para desafogar a autoestrada na chegada à Capital.

Nesse ponto, mesmo com milhares de motoristas gravataienses escapando do pedágio via Cachoeirinha, a rodovia já vem apresentando trânsito lento e congestionado. Situação que só tende a piorar com uma eventual mudança no local da praça de pedágio que libere o acesso dos veículos de Gravataí no trecho.

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