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Greve no RS

"Há atendimento mínimo à população", garante comandante-geral da BM

Com piquetes, brigadianos impediram saída de viaturas de batalhões de Porto Alegre do interior do Estado

01/09/2015 - 08h45min

Atualizada em: 01/09/2015 - 08h45min


Débora Ely
Débora Ely
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Ronaldo Bernardi / Agência RBS
Piquetes montados em frente a batalhões, em Porto Alegre, impediram saída de parte do efetivo nesta manhã

A paralisação dos servidores estaduais nesta terça-feira, segundo dia de greve, tem impacto no policiamento realizado pela Brigada Militar. Em Porto Alegre, por exemplo, alguns batalhões foram bloqueados pelo menos até o início da tarde. Além disso, protestos impedem a saída do efetivo no Regimento de Polícia Montada, no Batalhão de Operações Especiais e na Academia de Polícia.

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De acordo com o comandante-geral da Brigada Militar, coronel Alfeu Freitas Moreira, apesar dos piquetes, brigadianos deixaram os batalhões a pé e, quando possível, cobrindo áreas em que o efetivo responsável não faz o policiamento.

- Há atendimento mínimo à população - avalia o coronel.

Em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, nesta manhã, Moreira afirmou que 90% dos policiais militares assumiram seus postos nesta manhã.

- Mas a maioria enfrenta dificuldade para sair do batalhão e cumprir seu horário, principalmente em função dos piquetes. Mas não há aquartelamento, ou seja, não existe a recusa dos policiais de saírem para suas atividades - disse.

De acordo com o presidente da Abamf (entidade que representa os servidores de nível médio da Brigada Militar), Leonel Lucas, no entanto, cerca de 80% da BM na Capital está paralisada nesta terça. No Estado, o efetivo que não saiu dos batalhões nesta manhã chegaria a 90%, segundo Lucas. 

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Santana do Livramento, na Fronteira Oeste, Santa Maria, no centro do Estado, e Lajeado, no Vale do Taquari, foram as cidades mais impactadas pela paralisação, afirma o comandante. Nestes lugares, de acordo com a BM, viaturas não saíram e o policiamento previsto para a manhã desta terça está prejudicado. Segundo o coronel, é função do comandante de cada batalhão negociar com os grevistas a liberação das unidades.

Em Porto Alegre, pouco depois das 7h30min, um micro-ônibus com cerca de 20 policiais tentou deixar a unidade do RPMon, no Centro, mas teve a passagem bloqueada por um grupo de brigadianos que se deitaram no chão. Na Academia de Polícia, na Aparício Borges, alunos que tentaram sair foram impedidos pelo piquete. Pouco antes das 9h, eles romperam o bloqueio e seguiram a pé até o Centro.

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* Zero Hora


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