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Prêmio internacional

Jovens cientistas do Vale do Sinos ganham prêmios internacionais

Estudantes da Fundação Liberato Salzano se destacam pelo mundo

03/09/2015 - 07h06min

Atualizada em: 03/09/2015 - 07h06min


Diego Vara / Agencia RBS
Natália criou um dispositivo de alerta para atletas

Sonhar, pesquisar e colocar em prática aquilo que era só imaginação. Essa é a rotina de duas jovens cientistas, uma aluna e outra já formada pela Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, de Novo Hamburgo.

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Acreditando no desenvolvimento da saúde e do meio ambiente, Natália Jardim, 18 anos, e Raíssa Müller, 20 anos, tiraram do papel projetos científicos e tecnológicos que influenciam o cotidiano das pessoas. Por isso, Natália recebeu um prêmio na China, e Raíssa, que voltou recentemente dos Estados Unidos, é finalista do Prêmio Claudia 2015.

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De um lado, o desenvolvimento da Química, do outro, Eletrônica. As jovens cientistas começaram cedo a desbravar o mundo para espalhar boas ideias. Conheça as suas histórias!

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Pelo bem do Rio dos Sinos

A pesquisadora Raíssa, que já conquistou 14 prêmios e menções honrosas internacionais, cursou Química na Fundação e estuda para entrar no curso de Neurobiologia, nos Estados Unidos. Ela é a criadora de um projeto inovador na área de meio ambiente:

- Em 2006, mais de 80 toneladas de peixe morreram no Rio dos Sinos, possivelmente, por derramamento de óleo. Decidi ali que faria um projeto para limpar o meu rio.
A jovem desenvolveu um material que funciona como esponja, com alta capacidade de absorção, para a contenção de derramamentos de óleo. Sua fabricação em larga escala é estudada.

 
Raíssa desenvolveu sistema para retirar óleo de água - Foto: Arquivo pessoal

Atualmente, Raíssa é Jovem Embaixadora do projeto Aprender Ciência Brincando, uma parceria do Museu de Ciências de Boston para promoção da ciência, engenharia e tecnologia em oficinas para jovens brasileiros, e foi indicada ao Prêmio Claudia 2015, como Revelação.

Para facilitar a vida de quem se exercita

O projeto da Natália, estudante de Eletrônica, é um dispositivo portátil que monitora a temperatura corporal durante o exercício físico, por intermédio de um sensor na pele. Ele alerta o momento que a pessoa deve fazer a reposição hídrica, ou seja, tomar a quantidade ideal de líquido. O projeto ganhou o Prêmio Killing de Tecnologia, em Novo Hamburgo, em 2014.

No mês passado, a iniciativa foi parar no China Adolescents Science & Technology Innovation Contest 2015, em Hong Kong, onde a gaúcha ficou em segundo lugar. Mais de 500 estudantes e 70 professores de 35 países participam anualmente desta premiação. Natália teve a ideia ao ver uma reportagem sobre atletas com problemas de desidratação.

- Meu objetivo era desenvolver um objeto prático e econômico, que ajudasse atletas e pessoas que precisam de hidratação mais controlada - explica Natália, que pretende transformar a ideia em aplicativo.


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