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Crime militar

PM que se recusar a trabalhar pode ser punido, diz secretário

Apesar do alerta, Wantuir Jacini informou a Brigada Militar não repassou casos de insubordinação

02/09/2015 - 18h16min

Atualizada em: 02/09/2015 - 18h16min


Adriana Franciosi / Agencia RBS

O secretário de Segurança Pública, Wantuir Jacini, afirmou na tarde desta quarta-feira  que não pode ser admitido que policiais militares se recusem a trabalhar. Segundo ele, a falta é passível de "crime militar". As informações são da Rádio Gaúcha.

Apesar do alerta, Jacini informou que o comandante-geral da Brigada Militar, Alfeu Freitas, não repassou casos de insubordinação na entidade.

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Durante evento em Porto Alegre, o secretário admitiu que os protestos e manifestações de servidores são válidos, já que o Estado não está conseguindo cumprir com o pagamento em dia de salários. Contudo, lembrou que existe a responsabilidade com a segurança da população.

O secretário declarou que, apesar de nem todos os policiais estarem nas ruas, as ocorrências estão sendo atendidas.

- A responsabilidade dos policiais na proteção das pessoas e do patrimônio, isso está acontecendo. Claro que não está plenamente, mas os crimes de maior potencial ofensivo, aquelas urgências todas, estão sendo atendidas. No caso dos brigadianos, se houver algum que se recuse a trabalhar, pode ser até caso de crime militar. Mas o comandante da Brigada Militar não me repassou nenhum caso do tipo - afirmou.

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Wantuir Jacini participou de um seminário sobre desmanches de veículos e roubos e furtos, promovido pela Federação dos Corretores de Seguros (Fenacor). Ele reafirmou o compromisso do Estado sobre a destinação de peças ilegais de desmanches.

Segundo ele, todas as peças clandestinas devem ser destruídas, de acordo com a lei complementar que está tramitando na Assembleia Legislativa.

Jacini ainda falou sobre a ameaça de bomba, ocorrida na manhã desta quarta na Rua Silva Só, em Porto Alegre. Ele afirmou que a investigação está em andamento e que será levada até o fim para saber quem é o responsável pelo caso.


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