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Seu problema é nosso

Menino de Alvorada ganha tratamento solidário

Médico traumatologista de Novo Hamburgo leu a história de Lucas Gustavo Carboneiro da Ponte e resolveu ajudar

18/11/2015 - 07h52min

Atualizada em: 18/11/2015 - 07h52min


Arquivo pessoal / Leitor

A história do menino de Alvorada Lucas Gustavo Carboneiro da Ponte, nove anos, que esperou 42 dias para trocar a tala por gesso na tíbia da perna esquerda comoveu o médico traumatologista Evandro Porto. Ele leu a reportagem e resolveu ajudar.

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- Eu faço muitos atendimentos sem custo para a comunidade. Não pensei duas vezes, é uma criança, e ele não podia ficar desassistido - diz.

Evandro tem uma clínica em Novo Hamburgo e atende pelo Sus em Porto Alegre. A consulta de Lucas está marcada na clínica particular. O médico explica que, provavelmente, será necessária a troca do gesso, mas para ter certeza e definir o tipo de tratamento que será feito, ele precisa avaliar os exames.

- Farei tudo que for necessário. Em um mês e meio, o Lucas vai estar correndo - diz o médico.

O menino só passou pela rede pública no atendimento de emergência, no dia 1º de outubro, quando quebrou a perna. Desde então, não conseguiu ser atendido no hospital de referência em traumatologia, em Viamão.

Descaso

Cansada de esperar pelo direito de ser atendida pela rede pública de saúde, a mãe de Lucas, Lívia Marcela Fagundes Carboneiro, 29 anos, não teve alternativa a não ser levar o filho para trocar a tala numa clínica particular. Isso aconteceu 42 dias depois do acidente sofrido pelo menino na volta da escola. Lívia pediu dinheiro emprestado e parcelou o valor, mesmo com desconto.

- Tentamos de todas as maneiras pelo Sus, mas não temos condições de arcar com a despesa - diz Lívia.

Médico ficou comovido

Quando voltava da escola, no dia 1° de outubro, um caminhão encostou em Lucas, na Rua Porto Alegre, Bairro Maria Regina. Ele quebrou a tíbia da perna esquerda. O motorista parou para prestar socorro e foi chamar a mãe do menino que, rapidamente, o levou para o Hospital Cristo Redentor, em Porto Alegre, para atendimento emergencial.

Após o auxílio imediato, Lívia foi orientada a ir ao posto de saúde para que Lucas fosse encaminhado para colocação do gesso no hospital referência do município, em Viamão. Ontem, a prefeitura informou que, no momento, busca alternativas para solucionar o problema de Lucas.

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