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Dono de posto em Cachoeirinha morre após levar tiro durante assalto

Jorge Antônio Borges, de 60 anos, teve estabelecimento assaltado na quarta-feira e havia sido encaminhado ao hospital em estado gravíssimo

25/12/2015 - 21h21min

Atualizada em: 25/12/2015 - 21h24min


O comerciante Jorge Antônio Borges, dono de um posto de combustíveis em Cachoeirinha, morreu na noite desta quinta-feira. Ele havia sido atingido por um tiro na cabeça durante uma tentativa de assalto ao estabelecimento, na tarde de quarta-feira. Jorge foi encaminhado ao Hospital Padre Jeremias em estado gravíssimo, mas, mesmo após ser transferido para o Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre, não resistiu.

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Jorge tinha 60 anos e era dono de outro posto, em Porto Alegre. Ele deixa a esposa e quatro filhos – três meninas e um menino. O velório está marcado para as 21h desta sexta, na capela C do Cemitério São Miguel e Almas, mesmo local onde deve ocorrer o sepultamento, a partir das 10h do sábado.

João Borges, irmão do comerciante, conta que o irmão era engajado politicamente e pensava em soluções para a violência

– Ele reclamava muito da violência. Não estava aguentando mais, mas ele não tinha como desistir, trabalhava há 40 anos em posto de gasolina – diz o irmão do comerciante, João Borges, que gerenciava o posto que o irmão tinha na Capital.

Um adolescente de 17 anos, suspeito do crime, foi apreendido na quarta-feira com um revólver calibre 38, nas proximidades do posto. Outro suspeito, que também seria adolescente, ainda era procurado pela polícia até a quinta-feira. De acordo com a Brigada Militar, o comerciante saía do posto em um Gol vermelho quando foi surpreendido pelos assaltantes a pé. Ele estaria com dinheiro para fazer um depósito e teria reagido. Os criminosos fugiram sem levar nada.

– Se ele tivesse chegado no posto às 10h da noite, a gente ia dizer que era porque era noite. Mas ele chegou às 2h da tarde, foi morto à luz do dia, na frente dos funcionários. Nos últimos dias, ele falava em conversar com o vice-governador, para sugerir que os presidiários fossem encaminhados a postos de trabalho, ele era engajado – conta o irmão.



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