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"William filho da #@!%"

Empresário recebe cartão com xingamento no lugar do sobrenome

William Antunes Severino, 32 anos, afirma não ter solicitado o cartão à empresa da qual é cliente há cerca de dois anos

10/12/2015 - 18h11min

Atualizada em: 10/12/2015 - 18h20min


O empresário goiano William Antunes Severino, 32 anos, passou por uma situação embaraçosa nesta semana. Ele recebeu em sua casa, no município de Caçu, no interior de Goiás, um cartão de crédito no qual seu sobrenome foi trocado por um xingamento.

William contou à reportagem do Diário Gaúcho que sequer havia pedido um novo cartão – o que é considerado pela Justiça uma atitude abusiva por parte da empresa. Ele se disse indignado com o caso.

– Eu não pedi esse cartão, alguém me sacaneou. E mesmo que eu tivesse pedido, eles não podem emitir um cartão com outro nome. Nem apelido pode. O mínimo que deviam ter feito era me ligar – afirmou.

O goiano contou que não estava em casa no momento que a correspondência chegou. Sua filha pegou o envelope onde estava o cartão e notou a ofensa. Inicialmente, disse que até achou a situação engraçada, mas depois da repercussão se sentiu triste e indignado.

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William falou que é cliente da empresa ContaSuper há cerca de dois anos. Inclusive, possui dois cartões da marca – que fornece uma conta digital com cartões pré-pagos da bandeira MasterCard.

Nesta quinta-feira, William cancelou o cartão e disse que ainda não sabe a atitude que irá tomar. Pretende esperar a investigação que a empresa disse que fará quanto aos motivos de ter sido emitido o cartão com o xingamento.

– Eles têm o dever de se desculpar comigo. Dependo do que acontecer vou procurar um advogado e reivindicar meus direitos.

Procurada, a ContaSuper repassou um comunicado na qual alega que permite aos clientes personalizarem os cartões. Veja:

"A Super lamenta o ocorrido e esclarece que o processo de personalização de cartões da ContaSuper dá ao cliente a liberdade de escrever, mediante o uso de senha pessoal, o nome pelo qual quer ser chamado. Ainda assim, uma ferramenta de verificação automática evita a impressão de termos impróprios. Este sistema sofreu um problema temporário, que já foi resolvido".

A Mastercard, no entanto, não respondeu ao jornal. Em nota enviada ao Extra, a empresa afirmou que a responsabilidade é dos bancos emissores dos cartões. Leia:

"Esclarecemos que a MasterCard é a bandeira do cartão de crédito, licenciadora de sua marca aos bancos emissores destes cartões. Sendo assim, a responsabilidade pela administração de seu cartão é do banco emissor, bem como: aprovação de envio de cartões; efetivo envio dos cartões aos clientes dos bancos; emissão de faturas e cobranças, cobrança de anuidades, taxas, tarifas ou taxas de juros, ou ainda cancelamento de cartões. Lembramos também que não possuímos informações pessoais dos correntistas, sendo essas de propriedade exclusiva dos bancos emissores dos cartões MasterCard".

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* Diário Gaúcho


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