Enquanto o projeto de regulamentação do serviço de transporte por meio de aplicativos é elaborado pela prefeitura de Porto Alegre, as equipes da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) seguem fiscalizando a operação do serviço, que é considerado clandestino. Até hoje, 37 veículos do Uber foram apreendidos na cidade. As informações são da Rádio Gaúcha.

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O motorista que for identificado nas blitze está sujeito a multa de aproximadamente R$ 7 mil, além das despesas de guincho e depósito. O veículo fica retido por 30 dias, enquanto tramita um processo administrativo. Em caso de reincidência, o valor da multa é dobrado.

O Uber começou a operar em Porto Alegre no fim de novembro do ano passado. Desde então, segundo a empresa, o número de carros cadastrados aumentou rapidamente a cada mês. No entanto, a empresa evita divulgar os números por cidade.

A prefeitura montou um grupo de trabalho para elaborar uma sugestão de lei para regulamentar o transporte por aplicativos de celular em Porto Alegre. A última previsão é de que o texto será apresentado até 15 de abril, e enviado à Câmara de Vereadores em maio. A EPTC diz que não é contra as novas modalidades de transporte, mas quer que elas obedeçam a regras.

– Provavelmente vamos exigir GPS e outras coisas para que o transporte tenha controle público, para que se proteja o usuário do serviço e se tenha um controle, para não se tornar uma terra de ninguém – explica o presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari.

Sobre a fiscalização do serviço de táxi, que recentemente foi alvo de uma série de reclamações de usuários, Cappellari disse que o cadastro dos 10,4 mil motoristas está sendo revisado. Até agora, 80 profissionais foram excluídos em razão de envolvimento com crimes graves.

* Rádio Gaúcha