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"Não é solução", diz Vieira em visita a escola que reduziu turnos após tiroteios e assassinato

Secretário da Educação se reuniu com a direção da Escola Erico Verissimo nesta quinta-feira e acertou normalização das aulas em uma semana

31/03/2016 - 13h05min

Atualizada em: 31/03/2016 - 17h08min


Caetanno Freitas
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Vieira da Cunha conversou com professores da Escola Erico Verissimo na manhã desta quinta-feira, em Porto Alegre

Depois de reduzir os turnos da manhã e da tarde pela falta de segurança, a Escola Estadual Erico Verissimo, em Porto Alegre, voltará a funcionar normalmente em uma semana. É o que garante o secretário Estadual da Educação, Vieira da Cunha, que visitou a instituição de Ensino Fundamental na manhã desta quinta-feira. Vieira entende que restringir os horários das aulas "não é solução" contra a insegurança.

O secretário se reuniu com a direção e pediu que as aulas fossem normalizadas já nesta sexta-feira. Porém, a diretora, Sílvia Faturi, sustentou que ainda não havia condições seguras para alunos e professores. Vieira solicitou, então, que as atividades fossem retomadas integralmente na próxima quinta-feira, um dia depois de uma agenda que a pasta terá com a Secretaria de Segurança para tratar da violência no entorno da rede estadual.

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– Essa escola tem as mesmas condições de segurança de todas as outras. Se, por razões de segurança, a gente for reduzir turno de aula, então teremos de reduzir de toda a rede. Definitivamente, não é uma solução – argumentou. – A escola não é uma ilha dentro da comunidade. Ela faz parte da comunidade e de tudo que a envolve – acrescentou Vieira.

O secretário da Educação afirmou que vai pedir ao secretário da Segurança, Wantuir Jacini, que a polícia esteja mais assídua no entorno das escolas estaduais. No entanto, propostas de medidas imediatas de soluções ainda serão debatidas.

– Vamos analisar uma maneira de ter uma segurança mais presente nas escolas. Faremos o que tiver ao nosso alcance – disse.

Depois da reunião, Vieira passou a receber parabéns pelo aniversário – o secretário completo nesta quinta-feira 56 anos –, atendeu a pedidos de fotos dos professores e também ouviu reclamações sobre o novo parcelamento dos salários.

*Zero Hora


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