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Presidente do Cremers fala sobre caso de pediatra que negou atendimento a filho de petista

Pediatra tem 15 dias para apresentar sua defesa após receber notificação da denúncia

29/03/2016 - 18h29min

Atualizada em: 29/03/2016 - 18h30min


Jeniffer Gularte
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O presidente do Cremers, Rogério Aguiar, afirma que o julgamento do caso da pediatra que negou atendimento ao filho da vereadora suplente do PT, na Capital, Ariane Leitão, 34 anos, pode levar meses. O conselho abriu uma sindicância para investigar o caso, denunciado nesta segunda-feira.

Após ser notificada, a pediatra Maria Dolores Bressan tem 15 dias para apresentar sua defesa. Procurada pela reportagem, a médica prefere não se manifestar por enquanto.

Sem fazer avaliações preliminares deste caso, o presidente do Cremers ressalta que o julgamento dependerá das circunstâncias em que o fato ocorreu:

– O Código de Ética Médica aponta que o médico não pode discriminar paciente. Por outro lado, também tem o direito de, caso ele não se sinta em condições de garantir um bom atendimento, encaminhar o paciente para outro profissional, a menos que o caso seja de urgência e emergência.

Ariane, que foi secretária de Políticas para as Mulheres do Rio Grande do Sul durante a gestão Tarso Genro, afirma que a pediatra do seu filho desmarcou consulta um dia após a divulgação de áudios entre a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula, em 16 de março.

O caso será investigado por uma comissão de sindicância do Cremers. Se a investigação apontar que houve indício de falta ética, a sindicância evolui para um processo ético-profissional. Caso contrário, a sindicância é arquivada. No processo, um novo grupo é formado para recolher mais provas e documentos. O desfecho do processo ético-profissional pode ser o arquivamento do caso ou a aplicação de pena.

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