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Após surto, São Paulo inicia vacinação contra gripe H1N1

Nessa primeira fase, profissionais de saúde serão imunizados. A partir do dia 11, pessoas que correm mais risco receberão a dose

04/04/2016 - 14h45min

Atualizada em: 04/04/2016 - 14h47min


Começou nesta segunda-feira a imunização contra a gripe H1N1 dos profissionais de saúde que trabalham em hospitais da Região Metropolitana de São Paulo. A ação faz parte da primeira etapa da antecipação da vacinação no estado. Previsão é de imunizar pelo menos 532,4 mil profissionais nessa fase da imunização.

Em meio ao surto fora de época, a Secretaria da Saúde de São Paulo antecipou o início da vacinação para esta segunda-feira – no caso de profissionais da saúde – e para o dia 11 para três grupos: idosos, gestantes e crianças entre 6 meses e 5 anos. Ao todo, pelo menos 3,5 milhões serão imunizados.

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No restante do Estado, assim como no Brasil, a campanha ocorre a partir do dia 30 de abril, segundo cronograma original do Ministério da Saúde. No Rio Grande do Sul, previsão é de que vacinação seja antecipada para o dia 25. Responsável por produzir as vacinas contra a gripe que serão oferecidas na rede pública de saúde, o Instituto Butantan passou a adotar turnos extras de trabalho, com jornadas até de madrugada, para dar conta de entregar as doses antecipadas.

As mortes por H1N1 em São Paulo chegaram a 55, considerando dados mais recentes (até 29 de março). O número de óbitos é cinco vezes maior do que o registrado em 2015, quando dez pessoas morreram. Na capital, foram registradas oito mortes.

Segundo a diretora técnica de imunização da Secretaria Estadual de Saúde, Helena Sato, os profissionais de saúde foram priorizados por lidarem diretamente com pessoas infectadas.

– O grande objetivo é proteger os profissionais de saúde que já estão na linha de frente de atendimento a essas pessoas – disse a diretora. – A proposta não é vacinar a população inteira, mas os grupos prioritários. Porque já é sabido que esses grupos, uma vez infectados pelo vírus, têm maior risco de evoluírem com complicações, como pneumonia – enfatizou a diretora de imunização.


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