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Aniversário do DG

Uma homenagem a quem esteve presente na vida do Diário Gaúcho nestes 16 anos

Jornal mantém uma relação próxima com os leitores desde seu lançamento, dia 17 de abril de 2000.

16/04/2016 - 11h00min

Atualizada em: 16/04/2016 - 11h01min


Roberta Schuler
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Felipe, que vende mais de 500 jornais todos os dias, comemora o aniversário do Diário Gaúcho

Ao longo de 16 anos, o Diário Gaúcho contou com a ajuda de personagens que também merecem parabéns neste aniversário. Isso porque são leitores fiéis, porque colaboram sugerindo reportagens e também porque fazem o jornal chegar às mãos de quem quer informar-se.A partir da história de Elso, que tem uma relação bem próxima com o jornal e colabora constantemente com sugestões pelo WhastApp, de Regina, que acompanha e se emociona com as histórias de vida contadas pelo Diário Gaúcho e considera o jornal um companheiro, e de Felipe, que empresta seu carisma para levar o DG todos os dias para os leitores, comemoramos estes 16 anos de parceria e renovamos o desejo de estar com você por muitos anos.

Elso na praça que um dia foi um lixão, motivo de queixa enviada ao DG

"Eu coopero com o jornal e o jornal coopera conosco"

– Eu me sinto útil mandando as sugestões. Quero ajudar a comunidade e ajudar a mim mesmo também.

É assim que o aposentado Elso Roberto Magalhães Corrêa, 71 anos, avalia a importância do vínculo que mantém com a redação do Diário Gaúcho desde que encontrou nas páginas do jornal um espaço para mostrar problemas e outras situações da cidade de Canoas, onde mora.

Durante os 6km percorridos em sua caminhada diária, ou mesmo circulando de carro em sua rotina, o morador do Bairro Nossa Senhora das Graças liga o radar para o que pode ser notícia e registra problemas de pavimentação, descarte irregular de lixo, falta de manutenção em bueiros, entre outras queixas localizadas em Canoas. Paisagens bonitas como a do parque Capão do Corvo também motivam o aposentado a fazer seus cliques.

– Há anos eu coopero com o jornal e o jornal coopera conosco _ observa Roberto, como costuma identificar-se ao DG.

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Em 2010, quando começou a enviar reclamações para o jornal – publicadas nas seções Pede-se Providências e Seu Problema É Nosso – o aposentado fotografava os locais e enviava por e-mail à redação. Por conta da participação ativa, em 2011 Roberto foi convidado a participar do Conselho do Leitor do Diário Gaúcho. Há dois anos, cedeu às facilidades da tecnologia e recebeu de bom grado o smartphone de presente dos filhos. Desde então, as contribuições chegam via WhatsApp do DG.

– Eu mando o que é verdade. Se o problema é de responsabilidade da prefeitura, eu digo.

Numa pasta, Roberto guarda recortes do jornal com suas sugestões. Numa delas, a queixa de uma praça que havia se tornado local de descarte irregular de lixo.

– Várias vezes eu denunciei no jornal. Vinha caminhão e máquina para limpeza, mas continuavam jogando lixo – lembra.

Foi aí que a aposentada Odete Lopes, 76 anos, e a esposa de Roberto, Alzira Corrêa, 60 anos, decidiram transformar o local em um belo jardim. Desde outubro do ano passado o local é motivo de orgulho para o aposentado.

– Que o jornal continue vindo até o leitor! – finaliza Roberto.

Regina com a neta Giovana e os brindes do Junte & Ganhe

O jornal como uma pessoa da família

Na casa de Regina Molinari da Silva, 62 anos, no Jardim Ipu, na Capital, todos os dias o ritual é o mesmo: ela acorda às 5h e, às 7h, assim que abre o mercadinho, ela sai para comprar o Diário Gaúcho junto com o pão para o café. Antes de sair para o trabalho, o marido de Regina, o funcionário público Copinaré Acosta, 64 anos, se atualiza das últimas notícias. Depois, é a vez de Regina pegar o jornal.

– Depois do café, sento no meu sofá e leio o Diário. Não consigo começar o serviço da casa antes de ler o jornal. Se não faço isso, fico aflita – diz, ao lado da netinha Giovana, cinco anos.

Histórias como a do ermitão Honório Gomes Zilles, que vivia num local isolado da Ilha dos Marinheiros e que encontrou com a família em 2013, após a publicação da reportagem da repórter Aline Custódio, estão na memória de Regina como as mais belas histórias que o jornal já contou.

– Lembro também do bailarino (Gabriel Fernandes, que deixou a Vila Atenis, no Bairro Mario Quintana, para tornar-se bailarino profissional, no Rio de Janeiro, contada também por Aline Custódio, a partir de 2009), tão linda. Gostei também da matéria sobre os refugiados (dos repórteres Eduardo Torres e Renato Dornelles), que mostrou bem a realidade que estamos vivendo neste momento – explica.

Para a dona de casa, o DG é como se fosse uma pessoa da família que lhe faz companhia. Sendo assim, ela sabe que dia 17 de abril é o aniversário do jornal e durante os últimos 15 anos fez questão de ligar para a redação para felicitar os profissionais.

– Eu adoro o Diário Gaúcho, sou fã. É um jornal completo. Não compro só pelos prêmios, mas pelas matérias – conta Regina, que fez todas as coleções do Junte & Ganhe, que distribuiu 87 kits ao longo desses 16 anos.

Um jornal que conversa com o povo

É pelas mãos de Felipe Castro Azevedo, 30 anos, que mais de 500 leitores recebem a edição do Diário Gaúcho todos os dias. O jornaleiro é um dos campeões de vendas na Capital e atua no Terminal Triângulo, na Zona Norte.

– O pessoal gosta porque é um jornal que entra nas vilas, conversa com o povo, mostra o que acontece nos bairros – observa.

A jornada de Felipe começa às 5h30min. No terminal, centenas de trabalhadores aproveitam para comprar o jornal e ler a caminho do trabalho. O carisma do jornaleiro garantiu, ao longo de 12 anos de profissão, além de clientes, amigos.

– O pessoal vem para comprar o jornal e já comenta as notícias comigo. Tem os que gostam bastante de futebol, de notícias sobre segurança, sobre famosos – explica.

Além da simpatia, que ajuda nas vendas, Felipe atribui o sucesso de seu trabalho também à qualidade do produto.

– Eu fico orgulhoso de trabalhar com o jornal. Quanto mais notícias vierem, melhor, porque as pessoas adoram! Gostam muito dos brindes também – finaliza.

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