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Taxista de Porto Alegre usa suporte para transportar bicicletas

Com 32 anos de experiência, Nilson Simas inovou ao prestar um serviço que agrada a clientela apaixonada por bike

06/05/2016 - 10h00min

Atualizada em: 06/05/2016 - 10h01min


Jeniffer Gularte
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Suporte pode levar até duas bikes de uma vez só

Ciclista por hobby e taxista por profissão, Nilson Simas, 59 anos, decidiu fazer a diferença na prestação de serviço para sua clientela. Habituado a atender cadeirantes, ele comprou um suporte para também transportar bicicletas.

Com ponto na Rodoviária de Porto Alegre, percebeu que o investimento fidelizou e se popularizou entre os ciclistas. Enquanto a maioria não dá bola, ele atentou para uma tendência cada vez mais forte. Ao mesmo tempo, consegue transportar até duas bikes no equipamento que é colocado atrás do veículo.

– É muito rápido para colocar a bicicleta, é como colocar uma mala no porta-malas. É um trabalho extra que tu vê que a pessoa fica satisfeita. Já socorri ciclista na Restinga que furou o pneu. Isso tudo são corridas que eu não faria se não oferece este serviço.

A ideia foi dada por um cliente e amadurecida há dois anos por Simas. Com a intenção de se qualificar e ganhar fama pelo novo serviço, Simas não cobra nada a mais para levar a bicicleta:

– Já fui chamado de trouxa por não cobrar nada, mas acho que é um serviço justo e que Porto Alegre precisa. Com os cadeirantes, que atendo há tempo, sempre pensei que esse já é um público que passa trabalho mas que merece ser bem atendido – conta ele, que mora em Gravataí, mas tem 32 anos de táxi na Capital.

O funcionário de Simas, Luiz Carlos de Miranda Heffenr, 62 anos, conta que muitos clientes nem acreditam que o táxi oferece este serviço:

–Precisaríamos de mais gente fazendo o mesmo, porque não damos conta de atender todos os ciclistas.

Otimistas, acreditam que podem fazer a ideia se popularizar entre os colegas:
– Estamos fazendo a nossa parte para inovar e prestar um serviço diferente.

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Atenção!

Consultada pela reportagem, a EPTC informou que apoia a iniciativa e ressaltou que é preciso cuidado para evitar prejuízos à visualização da placa, o que pode resultar em autuação. Caso haja obstrução da placa, também é possível instalar uma segunda placa, conforme as determinações do Código Brasileiro de Trânsito.

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