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Crime na Cidade Baixa

Delegado que investiga morte em bar na Capital ouvirá testemunhas nesta segunda-feira

Conforme Adriano Melgaço Júnior, da 2ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa, Jeferson Licht Bittencourt estava com amigos e familiares na Cidade Baixa

05/06/2016 - 17h45min

Atualizada em: 05/06/2016 - 17h50min


Juliana Bublitz
Juliana Bublitz
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A Polícia Civil investiga o assassinato de um homem na madrugada deste domingo no Bar Preto Zé, casa noturna localizada no bairro Cidade Baixa, tradicional reduto boêmio de Porto Alegre. Jeferson Licht Bittencourt, 37 anos, foi morto a tiros no segundo andar do estabelecimento, na Rua João Alfredo. Até o fim da tarde, nenhum suspeito havia sido preso.

O crime ocorreu por volta das 4h40min. Segundo testemunhas, que serão ouvidas a partir desta segunda-feira, teria havido uma briga e, em seguida, os disparos.

– Ouvi pelo menos quatro tiros. Eu estava embaixo, no térreo, e foi tudo muito rápido. As pessoas se assustaram. Algumas até pularam do mezanino – relatou uma testemunha, que pediu para ter o nome preservado.

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Na manhã deste domingo, garrafas e copos quebrados junto à porta indicavam que houve correria.

– Foi apavorante. O barulho dos tiros não nos deixou pensar em nada, a não ser em correr – disse uma frequentadora, que também pediu para não ser identificada.

O caso está sendo investigado pelo delegado Adriano Melgaço Júnior, da 2ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa. Ele pretende ouvir amigos e familiares de Bittencourt que estavam com ele na boate, entre eles uma enteada.

– Por enquanto, não descartamos nenhuma linha de investigação. A vítima tinha antecedentes criminais por roubo. Pode ter sido alvo de uma execução, mas também pode ser que tenha se envolvido em uma briga ou desavença lá dentro mesmo. É prematuro adiantar qualquer coisa – disse Melgaço.

A equipe do delegado trabalha para obter imagens de câmeras de segurança que ajudem a identificar o autor do crime – de dentro e de fora da casa noturna. Será apurado, também, como o criminoso entrou com uma arma no estabelecimento, já que o proprietário, Adolfo Marina Filho, garante que sempre há revista na entrada.

No local do crime, foram encontradas cápsulas deflagradas, que foram encaminhadas para perícia. O delegado não soube precisar quantos tiros atingiram a vítima e qual foi o armamento utilizado. Relatos iniciais da Brigada Militar indicaram se tratar de uma pistola.


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