Porto Alegre



Embaixo da Ponte

Evento une hip hop e solidariedade para espantar o frio na Capital

Embaixo da Ponte reuniu mais de cem pessoas sob o viaduto Dona Leopoldina, na área central de Porto Alegre, neste sábado

11/06/2016 - 23h40min

Atualizada em: 12/06/2016 - 15h17min


Zero Hora
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Por volta das 21h, os termômetros marcavam 7°C na capital gaúcha quando pelo menos 150 pessoas participaram do movimento Embaixo da Ponte. O evento ocorreu sob o viaduto Dona Leopoldina, neste sábado.

A atividade foi criada no Facebook pela banda de hip hop Viralataz, que aproveitou para fazer o show de lançamento do seu novo CD "Quem são, não são em vão".

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O evento também recolheu roupas que serão doadas para a Campanha do Agasalho. Além disso, foi distribuído um sopão para moradores de rua.

A organizadora Renata Leopoldina ressaltou a importância social da atividade.

– É incrível trazer o pessoal para rua em uma atividade que foi divulgada puramente no boca a boca. Então é lindo ver as pessoas curtindo um bom som.

Renata Leopoldina

Também participaram das apresentações o MC e DJ Nitro-Di, DJ Abu, DJ Prince L, DJ Dhiego Correa além de b-boys, dançarinos da cultura hip hop e rap e grafiteiros.

Mais do que o lançamento do CD, a banda Viralataz promete transformar a data em um marco para a cidade. A proposta, segundo o vocalista Rafael, mais conhecido como Loco, é ocupar outros viadutos com música, skate e cultura do hip hop e rap.

Negão. Jazz Joint e Loco, integrantes da banda Viralataz

– Ações como a de hoje movimentam a cena da cultura musical, fortalecendo a música independente. Afinal, o espaço é de todos, por isso temos mesmo é que usar. Então, o projeto Embaixo da Ponte só tem a colaborar, já que traz revitalização para o espaço. Não tem nada melhor a ser feito com um lugar desses do que isso – afirmou Loco.

Elementos da cultura hip hop, que em sua essência teve início em concentrações urbanas, especificamente nas ruas, reaparecem hoje sob o conceito de "ocupações". O DJ Nitro-Di explica que o hip hop surgiu nas ruas.

– Isso aqui é o hip hop na prática. Acho que esse projeto super agrega é inclusivo e o rap sempre fez isso. A proposta é dar visibilidade às minorias. Essa é a função do rap.

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