Graças à solidariedade de centenas de pessoas conhecidas e desconhecidas, a família do pequeno João Vicente Patron, 4 anos, portador de Síndrome Hemolítica Urêmica atípica (SHUa), uma doença rara, conseguiu o dinheiro que precisava para custear seu tratamento de saúde. A campanha "Avante, Leozinho" terminou dia 31 de maio com sucesso.

Agora, João poderá seguir com as sessões intensivas de fisioterapia em Curitiba e ir ao Chile para ser atendido pelo criador do método que promete evolução em seu tratamento.

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João venceu mais uma etapa e agora família precisa de ajuda para novo tratamento

Há dois meses, quando iniciou a segunda campanha, a mãe, Laura Patron, não estava muito confiante de que o movimento seria tão forte quanto o da primeira vez em que ela e o marido pediram ajuda através da internet para pagar os custos da fisioterapia do pequeno.

Para conseguir as doações, a família criou uma campanha no site vaquinha.com.br e divulgou nas redes sociais. Assim, conseguiu arrecadar mais do que o valor estipulado.

Em agosto de 2015, na primeira campanha, a meta era atingir R$ 63 mil, e a segunda, R$ 150 mil. A campanha iniciada pela página do Facebook Avante Leãozinho ganhou repercussão. Na reta final, Laura mobilizou as redes sociais para garantir a quantia que faltava para conseguir a ida ao Chile. No último dia, as doações fecharam em 98% do valor estipulado.

– Quando chegamos aos 98%, para nós já era 100%, pois a gente achava que as pessoas não iriam se mobilizar tanto – conta a mãe.

João fez duas das nove viagens para Curitiba previstas no tratamento. No final deste mês vai para a terceira sessão e, em novembro, terá o último e mais aguardado atendimento, no Chile.

Histórico

Quando tinha um ano e oito meses, o João foi diagnosticado com SHUa, doença que causa a destruição prematura das células do sangue, provoca hemorragia e entupimento das veias e vasos sanguíneos.

Além de problemas no rim, coração e pulmão acarretados pela doença, João sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Ele passou 71 dias no hospital e, quando saiu, os pais decidiram fazer a primeira campanha para conseguir custear o tratamento.