Trânsito



Acidente

Empresa afirma que ônibus onde idosa se feriu não estava em alta velocidade

Rosa de Bem Ramos, 72 anos, segue internada em estado grave no Hospital Cristo Redentor

26/07/2016 - 18h21min

Atualizada em: 26/07/2016 - 18h31min


Maria Eduarda Fortuna
Enviar E-mail

A empresa de ônibus Vap nega que o motorista do coletivo estava em alta velocidade, nesta segunda-feira, quando uma idosa se desequilibrou, quebrou o vidro e caiu para fora do coletivo na Avenida Protásio Alves, em Porto Alegre. Segundo o diretor da companhia, Antônio Augusto Geraldes, o condutor, que trabalha há quatro anos na empresa, estava trafegando dentro da velocidade permitida no trecho no momento do acidente. As informações são da Rádio Gaúcha.

– Ele tinha arrancado da parada cerca de 40 metros antes do incidente. Naquela distância, não tinha como ter colocado velocidade – destaca.

Leia mais
Colisão frontal em Ajuricaba deixa quatro mortos e um ferido
Engavetamento deixa seis feridos na BR-290, em Eldorado do Sul
Colisão entre ônibus e carro deixa três mortos no Noroeste do Estado

Geraldes ressalta que o ônibus é de 2006, mas passa por vistorias regularmente. Ele ainda admitiu que na hora da queda da passageira, havia cerca de 60 passageiros, 40 delas sentadas e o restante de pé. A empresa garante que está prestando todo o auxílio necessário à família da vítima.

Rosa de Bem Ramos, 72 anos, segue internada em estado grave na UTI do Hospital Cristo Redentor. O acidente ocorreu durante trajeto na Avenida Protásio Alves, próximo à Avenida Otávio dos Santos, na zona leste de Porto Alegre. Rosa se desequilibrou dentro do coletivo, da linha Jari-Protásio Alves, bateu em uma das portas, que teve o vidro quebrado, e caiu para fora do ônibus, na calçada.

Polícia apura circunstâncias do acidente

A delegacia de Trânsito abriu um inquérito para investigar o caso. O delegado Carlo Butarelli aguarda a chegada do tacógrafo do ônibus, que irá confirmar a velocidade do coletivo. Ele ainda aguarda a chegada da perícia realizada no veículo.

Apenas depois da chegada dos laudos, o delegado vai chamar o motorista e outros testemunhas para serem ouvidas.

– Vamos aguardar a chegada desses dados, que poderão nos dizer se eles estava acima da velocidade permitida, se o ônibus estava lotado, entre outras coisas – explica o delegado.

Butarelli afirma que, inicialmente, está tratando o caso como lesão corporal culposa de trânsito.

Leia as últimas notícias

*Rádio Gaúcha


MAIS SOBRE

Últimas Notícias