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Proposta

Ministro propõe criação de plano de saúde popular para contribuir com redução de gastos com o SUS  

Ricardo Barros diz que os planos populares teriam cobertura mínima obrigatória e serviços não atendidos seriam feitos pela rede pública

06/07/2016 - 20h27min

Atualizada em: 06/07/2016 - 21h05min


Agência Brasil
Agência Brasil

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, defendeu nesta quarta-feira a criação de uma espécie de plano de saúde mais popular, com custos menores, numa tentativa de aliviar os gastos do governo com o financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS).

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Durante audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, Barros explicou que a proposta consiste em oferecer planos de saúde com menos serviços ofertados do que o que foi definido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) como cobertura mínima obrigatória.

– O que estamos propondo como reflexão é que possamos ter planos com acesso mais fácil à população e, evidentemente, com cobertura proporcional a esse acesso. [Precisamos] ter outras faixas de planos de saúde para que a gente possa permitir que mais pessoas possam contribuir para o financiamento da saúde no Brasil.

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A ideia, segundo o ministro, é que a adesão a esse tipo de plano seja voluntária.

– Quando uma pessoa tem um plano, ela está contribuindo para o financiamento da saúde no Brasil. Ela participa dos custos de atendimento da saúde. Como os planos terão menor cobertura, parte dos atendimentos continuará sendo feita pelo SUS – afirmou.

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Barros destacou, entretanto, que será necessária a publicação de uma nova resolução, pela ANS, que revise a atual cobertura mínima obrigatória definida para a saúde suplementar. A pasta já entrou em contato com a agência reguladora, mas ainda não houve uma reunião formal para tratar do assunto.

– Essa é uma discussão incipiente. Estou aqui iniciando esse debate. Será uma decisão a ser tomada pelo governo e pela ANS como conjunto, mas que ajudará muito o Brasil a melhorar o financiamento da saúde, a agilizar o atendimento para as pessoas e a construir aquela universalização que está proposta na Constituição – concluiu.


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