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Quitutes para aniversários das filhas inspiraram Ignês a empreender

Ignês contará o segredo do sucesso da sua confeitaria na segunda edição dos Debates Metropolitanos

08/07/2016 - 10h00min

Atualizada em: 08/07/2016 - 10h00min


Jeniffer Gularte
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Dona Ignês, 78 anos, é exigente com o sabor e a aparência dos itens que estão à venda na sua confeitaria

Ignês Brochetto dos Santos fez os primeiros doces e salgados para os aniversários das três filhas. As meninas pediam festa e a mãe, com pouco dinheiro, não podia comprar as delícias fora.

– Era sempre algo simples, mas eu fazia benfeito e bonito, queria que tivesse um visual impecável. Além de gostoso, tinha que encher os olhos – relembra Ignês.

A exigência que tinha para as festinhas das filhas norteia o trabalho de Ignês até hoje. Aos 78 anos, após trabalhar como faxineira, vender rapaduras, cocadas e sonhos, ela é proprietária da Confeitaria Dona Inês, que serve café da manhã, almoço e chá da tarde. Na segunda edição dos Debates Metropolitanos, Ignês será uma das participantes. O evento realizado Diário Gaúcho ocorrerá no dia 12 de julho no Centro Histórico Cultural Santa Casa, em Porto Alegre.

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Com duas lojas em Porto Alegre – uma no Bairro Sarandi e outra no Centro – e uma cantina em uma escola de Canoas, emprega 58 funcionários.


Atualmente, as filhas Içara, 58 anos, Rita, 53 anos, e Mara, 50 anos, também trabalhavam com a mãe. Ao longo dos 44 anos do negócio, Ignês criou as próprias receitas e trabalhou incansavelmente para atender a todos os pedidos. Por muito tempo, chegou a trabalhar 20 horas por dia. Ainda hoje acompanha de perto o visual de cada item servido no bufê e é exigente:

– Teve épocas que na terça-feira já não aceitávamos mais encomendas para o final de semana. Mas sempre tivemos o pé no chão. Se um mês tínhamos alguma baixa, parávamos e tomávamos as providências para aquilo não se repetir. Tem que começar o negócio pensando que vai dar certo, pensamento negativo não ajuda. Estou sempre associando sabores, criando uma receita nova, que seja saborosa e linda para os olhos das pessoas – ensina.

A crise exige jogo de cintura, promoções e bom atendimento ao cliente. Por dia, são servidos até 200 almoços e 120 cafés por tarde e um cuidado para quem ninguém saia insatisfeito e mantenha um boca boca positivo.

– Para quem veio do nada como eu, me sinto realizada. Feliz da vida.

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Debates Metropolitanos - Pequenos negócios: uma saída para superar a crise

Quando: 12 de julho, terça-feira
Horário: das 14h às 17h
Local: Centro Histórico Cultural Santa Casa (Avenida Independência, 75, Centro de Porto Alegre)
Quanto: entrada gratuita
Para participar: envie um e-mail para promocoes@diariogaucho.com.br

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