Esportes



Rio 2016

Apesar da corneta no futebol, técnico avisa: "Somos argentinos"

Argentina levou 2 a 0 de Portugal na estreia dos Jogos, com direito a olé e gozação da torcida brasileira

05/08/2016 - 15h17min

Atualizada em: 05/08/2016 - 15h20min


Diogo Olivier
Diogo Olivier
Enviar E-mail
VANDERLEI ALMEIDA / AFP

A Argentina levou 2 a 0 de Portugal na estreia dos Jogos, com direito a olé e gozação da torcida brasileira, mas o seu técnico promete usar isso como combustível.

Leia mais
Treinador do vôlei masculino da Argentina "dá um braço" para vencer o Brasil
Portugal vence Argentina na estreia da Olimpíada e torcida grita olé
Seleção olímpica é blindada após tropeço na estreia

Julio Olarticoechea diz que nada está perdido. Foi além: apesar de todos os problemas, coloca o seu time na briga. Até mesmo o chocolate do segundo tempo, quando os portugueses colocaram os argentinos na roda no Engenhão, foi encarado com parcimônia.

– O que tem de mudar no time para não perder assim? – perguntou um repórter argentino.

– Só fazer o gol. Se aquela bola do Calleri não bate no travessão, mudava tudo – resumiu o técnico, chamado às pressas após o pedido de demissão de Tata Martino.

Mesmo mal das pernas e numa crise sem precedentes – a AFA está sob intervenção da Fifa –, a Argentina é uma atração dos Jogos. Levará sempre publico ao estádio para secar, como se viu no Engenhão. A postura de Olarticoechea surpreendeu ao reduzir tanto os defeitos do time. O técnico viu até superioridade no primeiro tempo.

– Houve equilíbrio, no mínimo. Acho que houve mais chances nossas, se não me engano. Não há motivo algum para tristeza. Somos a Argentina, e não desistiremos.

Como classificam dois por grupo na primeira fase do futebol, e os outros adversários no Grupo D são Honduras e Argélia, seria zebra demais a Argentina ser eliminada.

Nesse sentido, Olarticoechea tem razão. O time pode engrenar no decorrer do torneio, na esteira da Calleri e Correa, mesmo sem uma grande estrela. O certo é que, bem ou mal, a Argentina será sempre atração nesta Olimpíada, tanto quanto Michael Phelps ou Usain Bolt. É a força da rivalidade. E da corneta.


MAIS SOBRE

Últimas Notícias