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Defensoria promove mutirão de orientação jurídica: saiba quando e onde vão acontecer novas edições

Evento aconteceu nesta terça-feira, no Bairro Belém Novo, na Capital. Novas edições estão previstas para os próximos dias.  

24/08/2016 - 08h10min

Atualizada em: 24/08/2016 - 15h06min


Rosângela Monteiro
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Com o auxílio das defensoras, Jéssica (D) tenta vaga para os filhos em creche

Com a esperança de encontrar um novo trabalho, a manicure desempregada Jéssica dos Santos Mesquita, 25 anos, moradora do Bairro Hípica, na Zona Sul de Porto Alegre, foi, nesta terça-feira, ao mutirão da Defensora Pública, no Bairro Belém Novo. Dentro do projeto Estender a Mão – Mãos Que Buscam e Mãos Que Acolhem, o evento presta assistência jurídica gratuita. Jéssica pediu auxílio para conseguir, via judicial, vagas em creche municipal para os dois filhos, de um e dois anos:

– Sem creche para as crianças, não consigo trabalhar porque não tenho com quem deixá-las. Fui na Smed (Secretaria Municipal de Educação) e me disseram que não tinha vaga. Tenho esperança de que, agora, vou conseguir.

O pedido dela está entre os mais recorrentes nos atendimentos do projeto, coordenado pela defensora pública aposentada Maria de Lourdes Mallmann e realizado também por outras 15 defensoras.

– As mulheres são mais adeptas ao trabalho voluntário – afirma Maria sobre a ausência de defensores.

– Procuramos orientar as pessoas sobre seus direitos, as instituições que devem ir para buscar atendimento. Elas já saem daqui encaminhadas, sabendo onde devem ir e quais documentos levar. Se é necessário agendamento na Defensoria Pública, saem do mutirão com a data marcada – completa Maria.

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Ela destaca que a maioria dos atendimentos é para mulheres que buscam pensão alimentícia.

Caminho

A defensora aposentada Marilu Carvalho defende que, nos mutirões, tem oportunidade de atender de forma mais tranquila e entender melhor os problemas que levam as pessoas a buscarem o serviço.

– Vi no Diário Gaúcho a matéria sobre o mutirão e vim porque não consegui o que precisava na Defensoria de Viamão. Preciso do remédio para o meu enteado que sofre com esquizofrenia. O remédio não é caro, mas a farmácia não vende nem consegui com a Secretaria de Saúde – diz a dona de casa Beatriz Montanha, 62 anos, de Viamão, uma das pessoas atendidas ontem no Belém Novo.

– Nosso trabalho aqui é encontrar o caminho para que o medicamento chegue a ela – explica Marilu.

Marilu (E) vai estudar como Beatriz pode buscar o medicamento do enteado

Outros eventos do projeto Estender a Mão acontecem neste mês e nos próximos. Veja abaixo a programação.



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