Polícia



Investigação

Digitais confirmam participação de mais dois suspeitos no latrocínio de mulher na Capital

Antes do assalto, o trio já vinha cometendo uma série de crimes desde o início da tarde

26/08/2016 - 16h52min

Atualizada em: 26/08/2016 - 22h09min


Schirlei Alves
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Da esquerda para a direita, os suspeitos Fabrício Farias, Rafael Silveira Santa Helena e Tiago Oliveira da Silva

A perícia conformou a participação de mais dois suspeitos no assalto que terminou com a morte da vendedora Cristiane Fonseca Fagundes, 44 anos, no final da tarde de quinta-feira.

Um exame identificou as digitais dos envolvidos no Pálio utilizado no crime. Fabrício Farias, de 20 anos, já havia sido preso em flagrante. Ele tinha confessado participação no crime e teria revelado a identidade dos comparsas.

As digitais de Tiago Oliveira da Silva, de 30 anos, e Rafael Silveira Santa Helena, de 26, foram encontradas no carro. A Justiça já decretou a prisão preventiva deles.

Antes de assaltar a mulher, o trio já vinha cometendo uma série de crimes desde o início da tarde. A primeira vítima foi o motorista de um Pálio. Eles roubaram o veículo para utilizá-lo como transporte durante os crimes e levaram o homem como refém.

O único suspeito preso em flagrante, Fabrício Farias, de 20 anos, disse à polícia que eles roubaram celulares de pelo menos seis pedestres. Na versão dele, o comparsa Tiago Oliveira da Silva, de 30 anos, foi quem supostamente atirou na mulher. Ele estaria armado com um revólver de calibre 38 e teria dito que atirou "sem querer". O terceiro comparsa foi identificado pela polícia como sendo Rafael Silveira Santa Helena, de 26 anos.

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Fabrício foi levado para o Presídio Central na madrugada desta sexta-feira e a Justiça já decretou prisão preventiva para Tiago e Rafael que estão foragidos.

De acordo com o delegado Alexandre Vieira, da 9ª DP, os três já tem passagens criminais. Fabrício foi presos duas vezes por roubo. Na última vez, ficou cinco meses na cadeia. Tiago, que seria o autor do disparo, já respondeu por receptação, ameaça, tráfico de drogas e três roubos. Rafael tem apenas um termo circunstanciado no nome dele por agredir uma mulher.

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