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De bem com a vida

10 mitos e verdades sobre hábitos de higiene

Bons hábitos de higiene podem evitar contato com bactérias e assim prevenir infecções 

22/09/2016 - 18h23min

Atualizada em: 22/09/2016 - 18h36min


Não é porque o nosso corpo abriga pacificamente trilhões de bactérias que precisamos nos expor àquelas não tão boazinhas assim. Para combatê-las e eliminá-las, não existe fórmula mágica: manter uma boa higiene, especialmente das mãos, é o melhor caminho.

Sem esse cuidado mínimo, aumentam os riscos de problemas como gastroenterite, diarreia e até outros tipos de infecções secundárias – aquelas que surgem quando “abrimos” uma porta para a entrada desses micro-organismos.

A infectologista do Hospital Moinhos de Vento Tainá Behle e o clínico geral da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre Leonardo Fernandez falam sobre mitos e verdades da higiene. Confira:

Preciso lavar as mãos depois de ir ao banheiro

Verdade. É necessário para evitar que germes e bactérias presentes na urina e nas fezes sejam transmitidos e contaminem tanto outras partes do corpo quanto aquilo que tocamos (maçanetas, teclados de computador etc). Para uma boa limpeza, é preciso usar água e sabão comum. Só água não é suficiente.

Posso comer algum alimento que tenha caído no chão

Mito. O chão é um ambiente muito sujo e não é possível prever o tipo de bactéria que estará ali. Portanto, nada de dar aquela sopradinha ou passar uma água e continuar comendo.

É necessário lavar as mãos antes de comer

Verdade. Toda vez que manipularmos um alimento, devemos lavar as mãos antes para evitar a contaminação. Se a mão estiver contaminada, pode transferir as bactérias para os produtos que, quando ingeridos, podem provocar algum problema gastrointestinal.

Sabonetes antibacterianos são mais eficientes do que os comuns

Mito. Recentemente, o órgão norte-americano Food and Drug Administration (FDA), equivalente à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil, proibiu alguns produtos deste gênero por falta de comprovação científica de eficácia. Para os dois especialistas ouvidos, a falta dessa comprovação faz seu uso desnecessário.

Protetores higiênicos de vasos sanitários são eficientes

Mito. Eles são uma medida higiênica. No entanto, são raríssimos os casos de transmissão de doenças por meio do vaso sanitário.

Preciso lavar as mãos antes de pegar um bebê no colo

Verdade. A medida é necessária para evitar a transmissão de germes e bactérias à criança, que ainda está com o sistema imunológico incompleto.

O celular precisa ser limpo diariamente

Verdade. Embora ninguém o faça, a indicação é limpar o aparelho com álcool pelo menos uma vez ao dia. Outra dica é evitar as capinhas com muitos enfeites e relevos, pois elas acumulam muitas bactérias.

Não preciso usar toalha na academia

Mito. Não usar a toalha nos aparelhos da academia não vai provocar nenhuma infecção ou transmitir doença. No entanto, ela evita o contato com a secreção de outras pessoas, o que parece ser mais higiênico.

Álcool gel é eficiente

Verdade. Ele é indicado para situações específicas como, por exemplo, diminuir a veiculação de vírus e bactérias. O álcool gel pode substituir a lavagem em situações em que não houver acúmulo de resíduos nas mãos – ao contrário do que ocorre após mexer na terra, por exemplo, o que aumentaria a sujeira –, observando sempre a concentração de álcool 70%.

Chimarrão é anti-higiênico

Verdade. A temperatura de 70°C da água não é capaz de matar os germes da bomba.

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