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Solidariedade

Família precisa arrecadar R$ 6 mil para menino fazer exames no Exterior

05/09/2016 - 09h58min

Atualizada em: 05/09/2016 - 10h03min


Há dois anos, os pouco mais de 200 quilômetros que separam o município de Cerro Branco, na Região Central do Estado, e Porto Alegre, são percorridos pelo menos duas vezes por mês pela dona de casa Roseli de Lourdes Kohls, 44 anos, em busca de tratamento para o filho Fabrício Kolhs Corrêa, dez anos. Mas a distância entre uma possível cura para a doença neuromuscular progressiva que impede o menino de caminhar é ainda maior. Isso porque a única esperança de conseguir barrar a doença são exames feitos nos Estados Unidos.

No entanto, o que impede a família de dar o pontapé inicial é o custo elevado. Para que o material clínico seja enviado para lá, são necessários R$ 6 mil. Sem condições de juntar a quantia, a família criou uma campanha na internet, e conta com a solidariedade para renovar as esperanças, já que não há um tratamento para a doença disponível no Brasil.

– O médico deixou claro que aqui não há mais o que fazer. Ele já está com falta de ar e em breve terá que usar aparelhos. Precisamos fazer os exames no Exterior logo para saber se há tratamento para ele lá – diz Roseli.

Fabrício começou a caminhar tarde, mas levou uma vida normal até os cinco anos. Foi nessa época que a mãe começou a desconfiar que algo estava errado com o filho, mesmo que os exames não indicassem anomalia alguma.

– Ele nunca teve problema. Era uma criança que caminhava, jogava bola, mas depois começou a cair muito e a virar o pé – conta.

Nas consultas com o pediatra, os diagnósticos levavam a crer que Fabrício sofria de problema de coluna por conta do peso a cima da média. Ele chegou a usar bota ortopédica por algum tempo, mas começou a ter muitas dores nas pernas e perder o equilíbrio.

Com oito anos, os médicos descobriram que ele sofria de neuropatia sensitivo-motora, doença progressiva que atinge a musculatura e pode afetar vários órgãos do corpo. Por causa do problema, desenvolveu escoliose e cifose, e há dois anos leva a vida em uma cadeira de rodas.

Para minimizar as consequências da doença, Fabrício faz fisioterapia diariamente e hidroterapia duas vezes por semana. Até um ano atrás, ele também fazia acompanhamento com o traumatologista na cidade onde mora, mas depois que o médico se aposentou, restou apenas o atendimento com o neurologista e geneticista no Hospital de Clínicas. Em Porto Alegre, o menino realiza apenas exames e consulta de rotina.

PARA AJUDAR

/// Caixa Econômica Federal:

Roseli de Lourdes Kohls – Agência 0911 – 013 – 00006833-5

/// Para doar pelo site Vakinha


* Produção: Carolina Lewis




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