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Bate-papo

Por dentro da separação mais comentada do ano 

Casamento de William Bonner e Fátima Bernardes chegou ao fim após 26 anos

03/09/2016 - 08h30min

Atualizada em: 03/09/2016 - 08h31min


Rosângela Monteiro
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A separação dos apresentadores William Bonner e Fátima Bernardes, após 26 anos de união, confirmou a má fama do mês de agosto para os relacionamentos. Segundo estatísticas do Colégio Notarial do Brasil, entidade que congrega os cartórios de notas do país, a chance das pessoas se divorciarem nesta época do ano dobram se comparadas ao mês de janeiro, por exemplo. No história do casal 20 da televisão, a separação já teria acontecido há alguns meses, mas só foi confirmada no finzinho de agosto.

A psicóloga e professora da Unisinos Clarisse Mosmann comenta o fim do famoso relacionamento.

Clarisse

Diário Gaúcho – O fim do relacionamento de Fátima e Bonner teve a maior repercussão na internet. Ninguém esperava.
Clarisse Mosmann –
As pesquisas mostram que, hoje em dia, as pessoas não ficam mais casadas se não estiverem satisfeitas. Só permanecem num relacionamento se tiverem felicidade. E isso é independente da classe social. Claro que, quanto maior o nível econômico, isso é mais forte, mas mesmo nas classes mais baixas há bastante separações.

Diário – As pessoas não se sentem obrigadas a manter um relacionamento, como acontecia tempos atrás.
Clarisse –
Isso. Antigamente, tinha uma estrutura social que fazia com que as pessoas ficassem casadas para sempre e elas acabavam ficando em casamentos para não criar problemas sociais. Hoje, não existe este tipo de impedimento. Mas o relacionamento no momento em que Fátima e William estavam, com filhos na adolescência, é uma fase que tem muitas separações.

Diário – Por qual motivo?
Clarisse –
É porque muitos casais, quando nascem os filhos, se tornam pais e mães, e não mais um casal. Para eles, eram trigêmeos e, mesmo sendo ricos e com um monte de gente para ajudar a cuidar das crianças, elas geram uma demanda que o casal acaba esquecendo da intimidade. Adolescentes, os filhos vão tendo outros interesses e, quando o casal vai se olhar, muitas vezes percebe que não tem mais nada em comum. Funcionavam bem na parceria de pai e mãe e este é o momento que avaliam também que os filhos já não vão mais sofrer tanto, que têm condições de entender a separação.

Diário – Há comentários de que eles estavam separados há muito tempo e só agora decidiram contar. É o melhor mesmo a fazer: manter a discrição até ter certeza?
Clarisse –
Imagino que a separação deve ter sido uma decisão muito pensada por eles. De maneira geral, as questões que são íntimas deveriam ficar mais restritas ao casal. As pessoas tendem a expor muito a vida pessoal.


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