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Atualidades devem ser cobradas na prova do Enem 2016

Temas repercutidos pela mídia são abordados de maneira interdisciplinar ou explorando sua relação com a história

20/10/2016 - 10h20min

Atualizada em: 20/10/2016 - 10h21min


Rossana Silva - Especial

Você está atento ao que acontece no mundo? Acompanhar o noticiário lendo jornais, revistas e assistindo à tevê pode fazer a diferença para uma boa classificação no Enem. Temas de atualidade repercutidos pelos meios de comunicação não chegam ao material didático, mas costumam ser cobrados na prova. Os tópicos podem tanto ser abordados de maneira interdisciplinar quanto explorando a sua relação com a história.

– Além do Enem, as questões de atualidades são cobradas no vestibular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e de universidades privadas, daí a importância de o aluno estar atento ao noticiário – explica o professor de Geografia Richard Kalil, do Universitário.

Para recuperar o tempo perdido de quem não está bem informado, não basta começar a ler o jornal hoje: a prova já está pronta e as notícias mais recentes não serão contempladas. Por isso, pedimos ao professor Kalil e seu colega Luís Cerveira, do Colégio Sinodal, de São Leopoldo, uma seleção de temas contemporâneos com os quais você pode se deparar em novembro. Veja quais são e procure saber mais sobre este e outros assuntos indicados por seus professores.

Estado Islâmico

A insurgência, que pretende impôr uma versão ultraconservadora do islamismo, começou seu levante em junho de 2014. Seu avanço por territórios importantes tem disseminado o terror por meio da violência, gravando e divulgando na internet a execução de vítimas inocentes e aniquilando de minorias étnicas, além de destruir templos sagrados e de patrimônios da humanidade.

Guerra na Síria

Iniciada em 2011, a revolta na Síria contra o regime de Bashar al-Assad se transformou em uma devastadora guerra que já deixou mais de 300 mil mortos, segundo um balanço da ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) divulgado em setembro.

A guerra ainda deixou o país em ruínas e metade da população foi deslocada. Já chega a 4 milhões o número de refugiados, uma população que sofre com a pobreza, problemas de saúde e que cresce cada vez mais devido aos conflitos com as comunidades dos locais de refúgio, onde vivem em condições precárias.

Extremismo na África

A região africana da Bacia do Lago do Chade, que inclui Nigéria, Camarões, Chade e Níger, teve mais de 2,2 milhões de pessoas deslocadas nos últimos anos devido à violência imposta pelo grupo armado Boko Haram. A organização terrorista combate a influência ocidental e defender a implantação radical da lei islâmica, a sharia. Para conseguir esse objetivo, utiliza métodos radicais como atentados e sequestro de mulheres, utilizando-as para a obtenção de resgates e, principalmente, negociando-as como escravas sexuais.

Jornadas de junho de 2013

Milhares de jovens foram às ruas de capitais como Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro em protestos contra o aumento no preço da passagem de ônibus.

A mobilização despertou reivindicações sociais represadas, como o fim da corrupção da classe política e a melhoria da qualidade dos serviços públicos, dando origem a manifestações massivas com orientações e objetivos fragmentados.

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