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Empreendedorismo de sobrevivência: veja caminhos para montar e gerir um negócio

Descubra quais são as vantagens para quem opta por ser Microempreendedor Individual (MEI)

28/11/2016 - 05h50min

Atualizada em: 28/11/2016 - 05h52min


Erik Farina
Erik Farina
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Abrir a própria empresa pode parecer inalcançável para a maior parte da população, acostumada à labuta como funcionário da iniciativa privada ou do setor público. Entretanto, a alta no número de demissões – neste ano, já foram fechadas 751 mil vagas formais no Brasil, conforme números oficiais do Ministério do Trabalho – tem empurrado muita gente para o caminho do empreendedorismo, trazendo desafios quanto à formalização e à gestão do negócio.

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Uma das alternativas mais comuns para tocar um negócio dentro da lei é se tornar Microempreendedor Individual (MEI), uma forma simplificada e barata de formalização. O MEI trabalha por conta própria e pode ter um empregado contratado que receba o salário mínimo (R$ 880) ou o piso da categoria. Para se enquadrar, é necessário faturar, no máximo, até R$ 60 mil por ano (equivalente a R$ 5 mil por mês) e não ter participação em outra empresa como sócio ou titular.

No primeiro semestre, o aumento nos registros de MEI foi de 9,7%, enquanto os negócios enquadrados como microempresas e outras formas jurídicas caíram de 9% a 13%, dependendo do porte. Os dados são da Boa Vista SCPC.

Conforme o consultor de empresas Claudio Nasajon, o principal ponto positivo do MEI está na tranquilidade de atuar regularmente, já que muitos autônomos passam anos na informalidade. Há vantagem previdenciária, com valor do benefício de um salário mínimo na aposentadoria, além de licença-maternidade, auxílio-doença, seguro por acidente de trabalho, acesso a financiamento e participação em licitação. O microempreendedor individual também tem à disposição linhas de crédito específicas de bancos públicos.

Entretanto, consultores alertam que a formalização é apenas um dos passos para que uma empresa dê certo. Fábio Souza, gerente regional e sócio da De Bernt, que atua na consultoria de carreiras e negócios, afirma que os novos empreendedores precisam avaliar bem o mercado e os concorrentes e desenvolver o autoconhecimento, para conhecer suas potencialidades e a necessidade de formação.

– Além de reconhecer as competências necessárias, o profissional não deve agir impulsivamente, investindo suas reservas em um negócio que, depois, pode dar errado – afirma.



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