Na semana marcada pelo Dia Nacional de Mobilização e Enfrentamento ao Mosquito Aedes aegypti, nesta sexta-feira, confira um bate-papo exclusivo com o último Aedes do Planeta Terra. Bom, o papo não é bem com o mosquito, mas com o seu intérprete, o aluno Juliano Levorci Santana, 11 anos, da Escola Pastor Dohms, em Alvorada.

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Ele e seus colegas fizeram um vídeo mostrando a despedida do bichinho, e a iniciativa ganhou um prêmio nacional no concurso Pesquisar e Conhecer para Combater o Aedes aegypti, do Ministério da Educação, na categoria séries iniciais de escola privada. Também foi tema de reportagem no DG desta semana.

Confira o papo com o Aedes, quer dizer, com o Juliano!

Diário Gaúcho – Que tal aí em Marte? É aí que o Aedes foi viver após ser expulso da Terra?
Juliano Levorci Santana – Sim! Depois que o ser humano parou de deixar a água parada, os mosquitos notaram que tinha água em Marte e vieram para cá.

Diário – E o Juliano, depois de interpretar o Aedes, ficou mais atento ao combate ao mosquito?
Juliano – Às vezes, eu me lembro. Às vezes, não. Teve uma vez que fui na casa de um amigo e vi umas poças (de água). Fichei chateado porque falei para o ser humano cuidar e não adiantou. Assim, vai voltar o mosquito. Aí, vai ter o vídeo Aedes 2 – o Retorno do Mosquito. Na minha casa, já fiquei com vontade de montar a piscina e fiquei preocupado. Me lembrei de outras vezes que a gente limpava a piscina e sempre tinha uns bichinhos na água. Não montamos a piscina (de plástico esse ano ainda). Nem sei se quero.

Diário – Vai continuar a carreira de intérprete do mosquito da dengue em Marte ou já tem outro papel em mente? Vai se especializar em algum outro transmissor de doença?
Juliano – Olha, não sei se não vou ter que fazer o mosquito outra vez. Se o pessoal não cuidar do pátio...

Diário – E o intérprete do mosquito toma cuidados para não levar uma picada do Aedes verdadeiro?
Juliano – Não tem na minha casa. Se tiver, é só aquele mosquitinho para incomodar o ouvido que aparece quando eu tô tentando dormir.