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Entidade Rita Yasmin, do Bairro Restinga, que passa por dificuldades financeiras, pede ajuda 

ONG atende a crianças e adolescentes portadores de deficiências físicas e mentais

19/04/2017 - 07h05min

Atualizada em: 19/04/2017 - 07h06min


Roberta Schuler
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Grupo busca o apoio da comunidade

Para continuar prestando atendimento a 30 crianças e adolescentes com deficiências físicas e mentais leves, a Associação de Mães Rita Yasmin (AMRY), na Restinga, Zona Sul da Capital, precisa de ajuda. Criada por Antônia Batista Pinheiro, 59 anos, avó da menina de 16 anos que dá nome à entidade, a AMRY teve de suspender alguns atendimentos por seis meses no ano passado e conta apenas com o trabalho de voluntários e o apoio de pais.

Há uma fila de espera de 20 pessoas para ingresso na associação, mas, enquanto não houver recursos, não será possível atendê-las. Antônia conta que a associação tenta, desde 2013, firmar convênios com a prefeitura – por meio da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) ou a Secretaria Municipal da Educação (Smed) – mas a crise financeira torna ainda mais distante a possibilidade.

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– A AMRY tem os documentos em dia mas, lamentavelmente, não temos convênio. É muito triste porque temos um atendimento continuado, abraçamos a criança e a família – desabafa Antônia.

Todo o atendimento e mesmo o lanche é bancado por pais e voluntários

Na associação, há atendimentos com pedagoga, dentista, advogado, fisioterapeuta, fonoaudióloga, além de oficinas de letramento, de dança – todos os profissionais são voluntários. Os atendidos chegam encaminhados pelas escolas da região e ficam um turno na instituição.

– Não temos funcionários porque não temos recurso. Falta inclusive para o lanche, que tiro do meu salário e os pais também contribuem. Tínhamos um doador de leite, mas que não pode mais continuar – lamenta Antônia, citando a necessidade de ampliação das instalações do refeitório.

Willian, filho de Ana Paula, participa das atividades

A técnica de enfermagem Ana Paula Baum, 32 anos, percebe o progresso no desenvolvimento do filho Willian, 15 anos, e teme pelas dificuldades que a associação enfrenta. O menino é autista, tem retardo mental e hiperatividade.

– Aqui é o nosso refúgio. Ele consegue ficar o turno todo, é bem importante – comenta Ana Paula, que cita o espaço para compartilhamento de experiências entre os pais como outro ponto importante da AMRY.

Para ajudar a Rita Yasmin

- Contatos pelos telefones (51) 3277-4129, (51) 99274-4336 e (51) 98505-1123, pelo e-mail ass.ritayasmin@yahoo.com.br, ou na página Associação de Mães Rita Yasmin no Facebook.

- Doações podem ser feitas na conta 06.015735.06 do Banrisul, agência 0797. O CNPJ é 08.215.236/0001-57.

- A AMRY fica na Rua Dr. Carlos Niederauer Hoffmaister, 952, Bairro Restinga.



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