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Acerto de Conta$

Giane Guerra alerta: pense mil vezes antes de emprestar o seu nome

Não há garantias legais para quem empresta o nome. A dívida, perante a Justiça, pertence a quem emprestou e não a quem realizou a compra

18/04/2017 - 08h15min

Atualizada em: 18/04/2017 - 08h16min


A Região Sul está com mais de 8 milhões de inadimplentes. É quase quatro em cada dez adultos. O dado é do SPC Brasil. E a coluna destaca aqui alguns pontos da pesquisa para voltar a bater em um problema antigo que discutimos aqui:

/// 17% dos entrevistados ficaram inadimplentes por terem emprestado o nome para terceiros

/// 32% não sabiam o valor que seria usado

/// 18% tinham acordado um valor, mas a pessoa fez uma dívida maior

/// 47% tiveram que pagar pelo menos parte da dívida

/// 56% tiveram que fazer algo para limpar o nome, como cortar gastos ou usar reserva financeira

/// 43% não cobraram do devedor o dinheiro que gastaram

/// 24% voltam a emprestar o nome, principalmente para evitar mágoas (!!!!)

O empréstimo do nome para terceiros dificilmente termina bem. Pensa comigo: se uma pessoa pede o nome emprestado para você é porque ela não está conseguindo crédito com o nome dela. E isso ocorre quando a pessoa não consegue comprar renda ou porque não pagou uma dívida anterior.

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Veja o que acontece com você quando empresta o nome e a pessoa não paga a conta: o inadimplente não pode financiar veículo ou imóvel, fazer um empréstimo, adquirir cartão de crédito e contratar serviços como plano de tevê por assinatura ou celular pós-pago. Além disso, não há garantias legais para quem empresta o nome.

A dívida, perante a Justiça, pertence a quem emprestou e não a quem realizou a compra de produtos ou serviços. O inadimplente pode ser acionado judicialmente, o que resultará em custos processuais, além da dívida propriamente dita.



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