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17 anos do DG

Ler o Diário Gaúcho se tornou o hábito diário de família da Vila Safira

Desta segunda, quando se comemora o aniversário do Diário Gaúcho, até a próxima sexta-feira,  serão apresentadas cinco histórias de leitores que confirmam a presença do Diário Gaúcho na vida deles

17/04/2017 - 07h00min

Atualizada em: 17/04/2017 - 07h00min


Aline Custódio
Aline Custódio
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Mariana não esconde a faceirice ao se ver nas páginas do DG

"Essa é, a partir de hoje, a principal missão do Diário Gaúcho. Mostrar como trabalhadores, estudantes, donas de casa e, enfim, toda a comunidade da Região Metropolitana vivem o seu dia a dia. Aliado a este objetivo, existe outro igualmente importante: ajudar os leitores a resolverem seus problemas do cotidiano. O Diário Gaúcho é isso: nas horas boas e más estaremos sempre junto com o leitor."

O texto acima foi publicado na página 26 da edição número 1 do DG, em 17 de abril de 2000. O jornal prometia circular todos os dias para defender os interesses dos seus leitores. Depois de 5.294 edições, comemoramos 17 anos de existência com a promessa de seguirmos cumprindo o que prometemos no texto lá daquele primeiro dia.

Para celebrarmos a data, desta segunda-feira até a próxima sexta-feira serão apresentadas cinco histórias de leitores que confirmam a presença do Diário Gaúcho na vida deles.

O casal Pâmela e Giovani Luiz não perde uma edição do DG

Aos quatro anos, Mariana Simões Ribeiro, moradora da Vila Safira, no Bairro Mario Quintana, em Porto Alegre, ainda não sabe ler, mas abre um sorriso quando vê o pai, o segurança Giovani Luiz Ribeiro, 31 anos, folhear as páginas do jornal que se tornou parte da família. Faceira, Mariana aponta e fala repetindo:
– Minha foto tá no jornal! Minha foto tá no jornal!

A menina se refere a uma edição de final de semana de novembro de 2013, na qual está publicada a foto dela aos dez meses de idade. A homenagem prestada por Giovani à primeira filha causou rebuliço entre parentes e amigos, se tornando inesquecível para ele e a mulher, a dona de casa Pâmela de Fátima Simões Luz, 24 anos.
– A avó comprou na primeira hora da manhã, como sempre fazia, e viu a Marianinha na página. Imediatamente, começou a ligar para todos. Cada parente comprou dez exemplares e saiu distribuindo pela Lomba do Pinheiro, onde morávamos. Nunca imaginei que publicariam a foto da minha filha – afirma, emocionado, o segurança que é um leitor assíduo do jornal.

Diariamente, antes de seguir para o trabalho, Giovani costuma comprar o Diário Gaúcho junto com o pão do café da manhã. Conta que começa a leitura pelas páginas de esporte, depois, passa para o que chama de curiosidades das primeiras páginas e sempre procura algo nos classificados. Giovani revela que não tinha o costume de ler, principalmente, jornais.
– Virou hábito ler o Diarinho. Não consigo passar um dia sem dar uma folheadinha. Quando não compro em casa, leio no intervalo do serviço – comenta.

Jornal sempre embaixo do braço de Giovani

Casado há cinco anos com Pâmela, o segurança acabou contagiando a mulher com a mania da leitura matinal. E foi pelas páginas do jornal que ela conseguiu um emprego como operadora de caixa num supermercado, em 2012, depois de ficar desempregada por mais de um ano. A oferta estava na seção Espaço do Trabalhador.
– Desde guria leio o Diário. Mas depois que casei ele passou a fazer parte da nossa casa. É mais um entre nós – garante Pâmela, que deixou o emprego depois de quase dois anos.

Mas não foram só Mariana e a mãe que tiveram boas histórias ligadas ao jornal. O próprio Giovani participou de uma promoção e ganhou ingressos para o jogo beneficente organizado por jogador do Internacionoal D'Alessandro.
– O bom do DG é que ele é rápido de ler, prático e barato. Leio na parada, no ônibus, na mesa do café. Continuarei lendo e ainda vou passar o hábito para a Mariana e para a Giovana (segunda filha do casal, de dez meses) – garante Giovani.

Durante a reportagem, o segurança levou a família e o jornal do dia a uma praça próxima de casa. Enquanto embalava a filha mais velha no balanço, manteve o jornal firme embaixo de um dos braços. De tão acostumado a carregar o DG, não percebeu a façanha.


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