Notícias



Obra de R$ 109 mil

Reforma em posto de saúde de Alvorada está há seis meses parada

Obra na unidade básica de saúde do Bairro Tijuca deveria ter sido finalizada em dezembro de 2016 

31/05/2017 - 14h32min

Atualizada em: 31/05/2017 - 14h37min


Prédio está fechado desde setembro de 2016

O mato tomando conta da placa que indica o início e o fim de uma reforma, encravada na frente da unidade básica de saúde do Bairro Tijuca, em Alvorada, é o sinal de atraso na obra programada para iniciar em setembro e ser finalizada em dezembro de 2016. Até hoje, porém, o prédio segue fechado.

Orçada em R$ 109 mil, a reforma previa as trocas do telhado, do madeiramento do telhado e da fiação elétrica, a pintura interna e externa do prédio e readequação da organização interna. Quem dependia do atendimento no posto, passou a ser atendido no mais próximo, no Bairro Umbu, a 2km de distância. A prefeitura não soube informar quantos pacientes são atendidos por mês na unidade.

– O atendimento é bom, mas o acesso ao lugar é ruim. Só dá para ir a pé. Um paciente enfermo sofre para chegar lá – reclama o comerciante Aldoni Lopes Bica, 61 anos, morador do Tijuca há quatro décadas.

Aldoni Lopes Bica pediu agilidade à Secretaria da Saúde

Fundador do bairro, Aldoni é até hoje uma das vozes atuantes na região. Indignado com o atraso no que será a primeira reforma em mais de 20 anos do prédio, o comerciante solicitou reunião com a secretária de Saúde, Neusa Abruzzi, e teve o pedido atendido em março.

– Ela prometeu que a reforma seria retomada naquele mês, mas nada mudou até agora. Sabemos que houve transição de governo, mas já está na hora da situação ser resolvida. Falta pouco para o prédio ser entregue – sustenta Aldoni.

No bairro, apesar de confirmarem o problema, os moradores preferem não se manifestar. Alegam que poderão sofrer represália depois no posto onde são atendidos.

Restos da obra ficaram na frente do prédio

Promessa

De acordo com o diretor-geral de Saúde de Alvorada, Guilherme Guterres, já foram iniciados os procedimentos legais para a retomada das obras da unidade. O valor havia sido repassado a partir de uma emenda parlamentar de 2013. Guilherme explica que o atraso ocorreu porque com a mudança da gestão municipal não foi prorrogado o contrato com a empresa responsável pela reforma, que havia terminado em dezembro de 2016. Ainda ficou pendente uma nota de pagamento à construtora, que será paga nos próximos dias.

– Com as trocas do fiscal de obra e da fiscal de contrato, foi preciso recomeçar praticamente do zero. Estamos renovando o contrato e em, no máximo, 30 dias, o trabalho deverá ser retomado – garante.

Leia mais notícias








MAIS SOBRE

Últimas Notícias