Notícias



Economia

Giane Guerra: Varejo projeta quatro impactos da alta dos combustíveis

Presidente da CDL, Alcides Debus alerta para o impacto psicológico no brasileiro. 

21/07/2017 - 10h14min

Atualizada em: 21/07/2017 - 10h15min


Giane Guerra
Giane Guerra
Enviar E-mail

Como outros varejistas, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre, Alcides Debus, mostra desânimo com o aumento do PIS/Cofins sobre os combustíveis. O decreto elevando tributos para gasolina, diesel e etanol está no Diário Oficial da União desta sexta-feira (21).

Leia mais
Governo deve arrecadar R$ 11 bilhões com alta de imposto sobre gasolina e diesel
Maia indica que não vai se opor à alta de impostos

O empresário até vê os fundamentos da economia indo no caminho certo, como reformas, ajuste fiscal, inflação sob controle e juros em queda. Só que o presidente da CDL pondera que aumento de carga tributária não é o caminho, atrapalha a retomada da economia e aponta quatro impactos imediatos no varejo:

1 - Compromete parte da renda do consumidor que o comércio esperava receber nos próximos meses para pagamento de dívidas ou até novas compras. No cálculo da inflação, a gasolina é o que mais pesa e a metodologia dos institutos de pesquisa usa por base o orçamento médio das famílias.

2 - Eleva custos dos lojistas. Impacto direto, desde o transporte das mercadorias até dos funcionários.

3 - O item anterior provoca aumento de preços das mercadorias, caso o lojista não tenha mais espaço para reduzir a margem de lucro. Isso retroalimenta a inflação, já que estas elevações terão impacto nas próximas pesquisas dos índices.

4 - Confiança do consumidor. Aumento de preços dos combustíveis sempre tem impacto forte no ânimo das pessoas, o que acaba por reduzir o consumo, alerta o presidente da CDL, Alcides Debus.


MAIS SOBRE

Últimas Notícias