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Chora, Cavaco!

Renato Dornelles: "Paulo Sant'Ana era vermelho"

Jornalista tinha a Imperadores do Samba entre as suas paixões

20/07/2017 - 21h03min

Atualizada em: 20/07/2017 - 21h06min


Renato Dornelles
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Sant'Ana(E) e Escurinho (D)

"A paixão não está nas cores".

Esta frase me foi dita, certa feita, por Francisco Paulo Sant'Ana, para explicar sua paixão pela Imperadores do Samba, tão vermelha e branca quanto o Internacional, arquirrival do Grêmio, seu time do coração.

Pois a Imperadores, e o Carnaval como um todo, estavam entre os amores de Paulo Sant'Ana. Em 1995, ele participou do memorável desfile na Avenida João Pessoa, que rendeu à escola não somente o título, como a consagração do samba de exaltação Convite ao Povo (Povo Meu), do poeta Wilson Ney.

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Ao seu lado, costumava desfilar o saudoso Luiz Carlos Machado, o Escurinho, que marcou época no Inter, falecido em 2011.

Enredo

Não raras vezes, Sant'Ana dedicou colunas inteiras ao Carnaval. Por vários anos, integrou a equipe mais carnavalesca do rádio brasileiro (conforme definição de seu ídolo Jamelão), comandada por Cláudio Brito, na cabine número 1 da Marques de Sapucaí.

Aliás, até tema de desfile Sant'Ana já foi. Em 1993, a Acadêmicos da Orgia o homenageou com o enredo O Menestrel da Cultura Popular – Francisco Paulo Sant'Ana.

Dedicamos essa coluna ao Pablo, tão carnavalesco quanto torcedor de futebol, tão imperadores quanto gremista.


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