Nos Estados Unidos, quase 50 estados já reconhecem o uso terapêutico da maconha. Oito unidades da federação legalizaram, inclusive, o uso recreativo. Maconha em universidades nunca foi novidade, mas, agora, a plantinha deixou os intervalos e fugidas das salas de aula para ser tema de graduação. O objetivo do Curso de Química de Plantas Medicinais, da Universidade do Norte do Michigan (MNU), é formar profissionais capacitados para trabalhar em um mercado bilionário.

No último ano, somente no estado americano, o mercado movimentou U$ 6.7 bilhões na planta e seus derivados. Nos próximos anos, a expectativa é que o valor dispare, podendo chegar a U$ 44 bilhões em três anos. A revista Forbes, periódico estadunidense de negócios e economia, apontou o mercado da planta como a melhor oportunidade de investimento para empreender.

O professor da MNU, Brandon Canfield, devido à alta procura no mercado, percebeu a falta de uma formação oficial sobre o assunto. Nos quatro anos da faculdade, os alunos entenderão a parte química da Cannabis, além de aprender a como criar a planta e empreender.

No estado do Michigan, a MNU não poderá ter sua própria plantação, já que não é legalizada no local.  

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