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Seu problema é nosso

Abastecimento volta ao normal em bairro de Porto Alegre depois de reportagem do DG

Agora, cerca de um mês e meio depois, o Morro Agudo, no bairro Campo Novo, na Zona Sul de Porto Alegre, não sofre mais com as faltas d'água

08/12/2017 - 09h25min

Atualizada em: 08/12/2017 - 09h25min


O motorista Antônio Marcos de Oliveira, 56 anos, entrou em contato com o Diário Gaúcho em outubro deste ano para relatar a difícil situação que seu bairro passava: a falta total d’água, que durou cinco dias. No dia 24 do mesmo mês, uma reportagem foi publicada no jornal, cobrando respostas do poder público. 

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Agora, cerca de um mês e meio depois, o Morro Agudo, no bairro Campo Novo, na Zona Sul de Porto Alegre, não sofre mais com esse problema. 

Histórico 

Na época, moradores do local, numa região mais alta do bairro, começaram a perceber a falta de água durante a tarde: 

— Depois do almoço, notamos que havia faltado água. Sorte que temos caixa d’água em casa, deu para se prevenir — contou Antônio. 

No dia seguinte, os moradores perceberam que o abastecimento ainda não havia sido retomado pelo Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae). Antônio lembra que as ligações para o órgão foram desanimadoras. 

Além de relatar mau atendimento por alguns servidores, diz que nenhuma previsão de solução foi dada. O motorista afirmou que o problema atingiu cerca de mil famílias que vivem no Morro Agudo. 

Naquele período, o Dmae atribuiu à Ceee a falta d’água nos bairros Vila Nova e Campo Novo, explicando que foi a suspensão no fornecimento de energia que causou o problema. Porém, a Ceee argumentou que a origem foi um defeito interno da estação, que é de responsabilidade do Dmae. Segundo o órgão, a troca da tubulação elétrica já tinha iniciado, mas ainda não havia previsão para o fornecimento voltar ao normal. O Dmae encaminhou um caminhão- pipa para abastecer, de forma paliativa, os moradores da região. 

Nos dias seguintes, o abastecimento foi feito, em grande parte, desta forma: com a presença dos caminhões- pipa que Antônio pediu repetidamente para o Dmae, mas que só chegaram após o contato da reportagem. 

— O contato que eu fiz com vocês foi essencial. Sem a atenção do DG, provavelmente estaríamos esperando até agora — agradece o motorista. 

*Produção: Leticia Gomes

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