Espaço do Trabalhador



Qualificação gratuita

Escola do Trabalhador tem mais de 100 mil inscritos: saiba como garantir uma vaga

Cursos não exigem pré-requisitos, e também não existe escolaridade mínima exigida para se inscrever

06/12/2017 - 06h00min

Atualizada em: 06/12/2017 - 06h00min


Leandro Rodrigues
Leandro Rodrigues
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SXC.HU

Mais de 103 mil trabalhadores, em todo o Brasil, já estão dentro da plataforma virtual de qualificação Escola do Trabalhador, lançada no final de novembro pelo governo federal. Somente no Rio Grande do Sul, são 3.238 inscritos nos 12 cursos oferecidos atualmente de graça pela internet. Os números foram anunciados pelo ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.

– Tivemos o cuidado de oferecer cursos que ajudariam o trabalhador a se qualificar para conseguir um emprego ou se colocar melhor no seu trabalho. Foi feito um estudo para saber qual a necessidade das empresas e quais as dificuldades dos trabalhadores na hora de conseguirem um emprego – afirmou o ministro.

O curso mais procurado até agora é o de Inglês Aplicado ao Mundo do Trabalho, com 25.618 matriculados. Os demais colocados em preferência dos trabalhadores são Introdução ao Excel (19.984 matrículas), Segurança da Informação (12.627), Edição e Tratamento de Imagens (10.097) e Fundamentos e Processos de Gestão de Recursos Humanos (7.535).

Inscrições abertas, início imediato

A Escola do Trabalhador pode ser acessada de qualquer computador com internet. Os cursos são gratuitos e não há pré-requisitos para cursá-los. Também não existe escolaridade mínima exigida. Basta fazer um pré-cadastro e iniciar a qualificação.

Cada curso dura, aproximadamente, 40 horas, tempo estimado para o trabalhador cumprir todas as tarefas do curso, mas fica disponível por dois meses. Os materiais são compostos de textos, vídeos e jogos. A linguagem é simples e a navegação no site, intuitiva para que seja acessível a todos os trabalhadores.

Ao final de cada curso, os trabalhadores precisam passar por uma avaliação para receber o certificado de conclusão. O documento é emitido pela Universidade de Brasília (UnB), que foi a instituição responsável pela elaboração dos cursos.

SAIBA COMO PARTICIPAR DO PROGRAMA

 Cursos oferecidos
– Agenciamento de Viagens
– Criando um Negócio de Sucesso
– Higiene na Indústria de Alimentos
– Introdução ao Excel
– Português Básico para o Mundo do Trabalho
– Demonstrações Contábeis e sua Análise
– Conhecendo o Perfil do Agente Comunitário de Saúde e seu Processo de Trabalho
– Fundamentos e Processos de Gestão de Recursos Humanos
– Segurança da Informação
– Edição e Tratamento de Imagens
– Inglês Aplicado ao Mundo do Trabalho
– Cuidando de Pessoas Idosas
Os demais cursos serão disponibilizados gradualmente até o final de 2018, de acordo com os dados levantados nas pesquisas sobre as áreas de maior carência de qualificação.

Como funciona
– Os cursos serão formados por módulos de aproximadamente 40 horas cada (o número de módulos vai depender da necessidade de cada curso).
– Cada módulo estará disponível por dois meses, tempo estimado para a conclusão com tranquilidade de todas as atividades.
– Ao final de cada módulo, o trabalhador fará uma avaliação que servirá como base para que ele receba o certificado de conclusão daquela fase. Ao concluir todas as etapas, ele será certificado pela UnB.
– Os cursos não têm  tutor. Mas haverá canais de comunicação via portal para o feedback dos alunos e os ajustes necessários.

Como se inscrever
– Os cursos estarão disponíveis no site da Escola do Trabalhador. Após acessar o site, o trabalhador precisará localizar o eixo temático do curso que ele deseja fazer. Aí, é só fazer a inscrição e iniciar as atividades.
– Serão disponibilizadas 6 milhões de vagas para que os trabalhadores se qualifiquem na Escola do Trabalhador.
– A UnB também fará o acompanhamento dos trabalhadores que fizerem os cursos na plataforma. Com base nos dados da Rais e do Caged, a universidade vai avaliar se os trabalhadores que se qualificaram pela Escola do Trabalhador conseguiram se colocar no mercado e se estão atuando na área em que se qualificaram pela plataforma.


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