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Homem do tempo

"Não gostava de trabalhar com previsão", conta meteorologista Cléo Kuhn

Pelotense concedeu entrevista ao programa Paredão do Guerrinha neste sábado

08/01/2018 - 12h06min

Atualizada em: 09/01/2018 - 08h12min


GZH
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Mateus Bruxel / Agencia RBS

O homem do tempo da programação da Rádio Gaúcha, Cléo Kuhn, é figura conhecida pela audiência. Em entrevista ao programa Paredão do Guerrinha, na tarde deste sábado (6), ele falou sobre sua carreira no rádio gaúcho.

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Nascido em Pelotas, Cléo conta que viveu na cidade até os 25 anos, onde estudou e trabalhou. A escolha da profissão ocorreu por acaso.

— Eu nunca quis fazer vestibular. Pensava em fazer alguma coisa só pra matar tempo enquanto achava outra coisa — conta Cléo — Eu gostava de matemática e física, e um professor comentou que estava abrindo um curso de Meteorologia. Pra quem não estava fazendo nada, pensei, não custa se inscrever.

Entre o segundo e terceiro ano de curso, ele pensou em desistir, mas acabou indo em frente e formou-se em 1982. 

— Não gostava de trabalhar com previsão. Mas é aquele negócio, tu não trabalha com o que gosta, tu trabalha com o que aparece pela frente — declarou.

Cléo viveu um tempo em Brasília, onde fez estágio. Em agosto de 1983, passou a trabalhar com comunicação em Porto Alegre. Sobre as críticas em relação aos erros nas previsões, ele afirmou que nunca recebeu "broncas" grandes de ouvintes.

— É sempre uma questão de negócio, alguém que queria ganhar dinheiro com uma informação e não conseguiu. Por exemplo, um cara que queria vender picolé e não pôde porque não fez o calor que ele queria. E aí o culpado sou eu, entendeu? O que eu faço é um previsão mais geral, não específica.

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Confira a entrevista de Cléo Kuhn na íntegra:



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