Definitivamente, 2018 é um ano a ser esquecido por alguns aspectos, mas lembrado por outros, no que diz respeito aos desfiles em Porto Alegre. Ou melhor, ao Carnaval de escolas de samba, pois desfiles não ocorreram.
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Em todos os registros, históricos e estatísticos, pela primeira vez, em 63 anos, não teremos uma campeã. Isso, por sinal, já havia sido decretado, quando da decisão de que os desfiles deste ano não seriam competitivos, e foi sacramentado pela suspensão das apresentações “amistosas”. Ou seja: não teremos nem aquela “campeã do povo”, escolhida pelo público.
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É preciso lembrar deste ano como forma de avaliação e reflexão sobre o que ocorreu de errado e o que deve ser evitado para que não volte a acontecer.
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Porém, na mais antiga das escolas da Capital, Bambas da Orgia, os problemas prosseguem. Nesta semana, uma assembleia extraordinária convocada pelo presidente do Conselho Fiscal, Milton Garcia, não foi realizada porque a diretoria não liberou a quadra. Ao meu ver, mesmo que até então estivessem com a razão, os dirigentes erraram ao não permitirem o acesso à sede. Ou então, que eles próprios convocassem uma assembleia, pelo menos para esclarecimentos ao quadro social. Da maneira posta, a entidade já parte dividida para o já difícil Carnaval 2019.
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Em Canoas, houve desfiles e competição. Parabéns à Nenê do Harmonia pelo título, com a Rosa Dourada como vice. No acesso, deu Os Soares.