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Vale do Sinos

Detento do semiaberto é preso em flagrante por receptação de veículos roubados

Homem já havia sido condenado sequestro e extorsão 

10/05/2018 - 15h22min


Cid Martins
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Polícia Civil
Homem preso em São Leopoldo estava em uma casa junto com uma mulher, que também foi presa

A Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos de São Leopoldo prendeu em flagrante, na manhã desta quinta-feira (10), um detento do regime semiaberto por receptação e adulteração de veículos roubados. O suspeito, de 32 anos, foi preso junto com uma mulher de 24 anos.  A identidade deles não foi informada pela polícia.

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O homem cumpria pena no presídio de Novo Hamburgo. Ele havia sido condenado a 14 anos e 5 meses de prisão por um caso de sequestro e extorsão. 

O delegado Rodrigo Zucco explicou que, nesta quinta, agentes localizaram os investigados em uma casa na área central de São Leopoldo. Os dois estavam sendo monitorados após a prisão de ladrões de veículos que repassavam os carros para o casal adulterar. O homem detido hoje também foi autuado por porte ilegal de arma de fogo.

A ação, segundo Zucco, é mais uma etapa da operação iniciada no mês passado contra roubo de veículos no Vale do Sinos. Ao todo, já são 16 presos e cinco desmanches fechados. Foram duas ações em São Leopoldo, uma delas na semana passada, duas em Taquara, no Vale do Paranhana, e uma em Porto Alegre, dia 18 de abril, quando se deu início à operação.

Suspeito havia sido condenado por sequestro de empresário

A polícia conta que o suspeito preso nesta quinta-feira cumpria pena no regime semiaberto há um mês por extorsão e sequestro. No ano passado, ele havia sequestrado um empresário do Vale do Sinos. O homem também é investigado por ameaças de sequestro a outras vítimas.

— Eles ligavam para as vítimas e, se não pagassem um valor “X”, seriam sequestradas — ressalta Zucco.

O delegado ainda diz que uma das vítimas do suspeito, uma proprietária de mercado em Novo Hamburgo, vendeu o estabelecimento e foi morar no Interior após várias ameaças de sequestro da filha. A polícia não descarta que, em um dos casos, a vítima tenha pago algum valor para o criminoso.

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