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Investigação

Empresário é preso por matar companheira de 18 anos em Porto Alegre

Marcelo de Oliveira Bueno alega que o disparo foi acidental e caso é tratado inicialmente como homicídio culposo; família da jovem contesta a versão

01/06/2018 - 09h50min

Atualizada em: 01/06/2018 - 17h44min


Vitor Rosa
Vitor Rosa
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Reprodução / Facebook
Débora Forcolén tinha 19 anos e deixa um filho de um ano de idade

 Correções: Débora tem 18 anos, e não 19 anos. A arma usada no crime foi uma pistola 380, e não uma pistola calibre .40. As informações incorretas ficaram no ar entre 8h13min até 17h42min. O texto já foi corrigido. 

Um empresário de 37 anos, do ramo farmacêutico, foi preso suspeito de ter matado a companheira dele, a jovem Débora Forcolén, de 18 anos, dentro da casa em que moravam no bairro Farrapos, na zona norte de Porto Alegre, na tarde de quinta-feira (31). 

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O homem, Marcelo de Oliveira Bueno, alega que o disparo foi acidental, e por isso foi autuado por homicídio culposo — quando não há intenção de matar. 

A Brigada Militar foi avisada do crime às 16h20min. No chamado, os policiais foram informados de que havia uma mulher ferida dentro de uma casa na Rua Jayme Tolpolar. Ao chegarem, no entanto, encontraram a vítima já morta, em cima de um sofá, com uma mancha de sangue no chão da casa. 

Bueno confessou o homicídio aos policiais. No entanto, contou que retirou o carregador de uma pistola 380 próximo da vítima e pressionou a arma, sem saber que ainda havia uma bala na câmara. Com isso, o tiro atingiu a mulher e a matou.

Familiares de Débora contestam a versão em redes sociais. A foto de Bueno vem sendo compartilhada por parentes dela, que contam que já havia um histórico de agressões e de ciúmes por parte dele. A jovem deixa um filho de um ano de idade.

A arma, que segundo as primeiras informações da BM não era registrada, foi apreendida e deve passar por perícia. Inicialmente, a Delegacia Especializada da Mulher atuou no caso.

Segundo a delegada Tatiana Bastos, a versão de disparo foi acidental foi confirmada por vizinhos e, por isso, não foi possível configurar um feminicídio. O caso será investigado pela 2ª Delegacia de Homicídios de Porto Alegre. 

Bueno foi solto pela justiça no final da manhã desta sexta-feira.

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