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Coluna da Maga

Magali Moraes e um desafio: 30 dias sem julgar

Colunista escreve às segundas, quartas e sextas-feiras no Diário Gaúcho

08/06/2018 - 12h21min


Miguel Neves / Divulgação

Acho que todo mundo quer ser uma pessoa melhor. E o que a gente faz de concreto pra que isso aconteça? Só boa vontade não resolve nada. Pequenas ações são válidas, o problema é que elas não são constantes. Ao mesmo tempo, uma ideia grandiosa acaba sendo difícil de realizar. Como colocar em prática novas atitudes que nos façam mudar de comportamento? Pra mim, a inspiração sempre vem de quem admiro. Um bom exemplo é motivador. E deve ser copiado.

Meu amigo Gigio, que é a inspiração em pessoa, anda se superando. Ele tem criado desafios pra si mesmo que juntam simplicidade e complexidade. Por 30 dias, ele se policia pra eliminar um hábito ruim. Depois de completar 30 dias sem reclamar (de nada!!), agora é a vez de 30 dias sem julgar. Achei genial e entrei no desafio. Se é pra desprogramar o cérebro e aliviar a mente, algum bem vai fazer. Desde o dia 5, por 24 horas diárias, não quero e não posso julgar nada ou ninguém. Será que consigo?

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Automático

Ando por aí com o radar ligado pra identificar situações em que eu faria qualquer espécie de julgamento. Logo de cara percebi que a gente passa o dia inteiro julgando os outros. É automático, é maluco e não leva a lugar nenhum. No trânsito, na calçada, no trabalho, na padaria, dentro de casa, tudo é motivo pra julgar. Pessoas com quem convivemos e desconhecidos se tornam alvo constante das nossas opiniões. Julgamos roupas, cabelos, corpos, carros, casas, cargos, comidas, passeios, escolhas. 

Fazendo um cálculo rápido: é muito tempo desperdiçado metendo o bedelho na vida alheia. Julgar é criticar sem fundamento. É remoer energias negativas. É se achar superior. Mas sinto informar que cada um de nós é um pontinho insignificante no universo. Podemos gerar luz ou incômodo. Sinceridade? Serão longos 30 dias. Mas vou tentar. Não me julgue se eu não conseguir. Quando o desafio terminar, te conto como foi. Só a oportunidade de repensar já vale. Obrigada, Gigio!  



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